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Bandidos morrem em confronto com policiais em região de fronteira, em MT

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Dois foram mortos e quatro fugiram; caçada segue na região

Dois criminosos morreram em confronto com policiais militares na manhã desta quartafeira (22), na zona rural do município de Porto
Esperidião (323 km de Cuiabá), região fronteiriça com a Bolívia. Outros quatro comparsas conseguiram fugir e estão sendo alvos de uma caçada na região. Eles invadiaram uma fazenda para efetuar um roubo.
De acordo com informações divulgadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), seis homens fortemente armados tentaram invadir a sede de uma fazenda na região da Vila Cardoso, zona rural do município para roubar, eles já chegaram atirando. Os proprietários e funcionários do local esconderam na casa da fazenda e acionaram a polícia. Agentes da PM e do Grupo Especial de Fronteira foram até o local, onde foram recebidos a tiros por dois criminosos armados, com uma garrucha calibre 36 e com uma espingarda calibre 22, que estavam no alto de uma colina numa área de mata.

Os policiais reagiram ao ataque e os dois suspeitos foram feridos. Os baleados foram socorridos pelos policiais e levados à Unidade de Saúde da Vila Cardoso, onde o médico plantonista constatou os óbitos. Um deles foi identificado como C.S., de 23 anos, o outro estava sem documentos pessoais e ainda não foi identificado. Os outros quatro suspeitos fugiram. Equipes da PM e do Gefron continuam fazendo buscas para capturá-los. A Polícia Militar de Mirassol D’ Oeste, emitiu um comunicado à população para que evite trafegar naquela área de fronteira até que a situação esteja sob controle. O local será periciado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e as investigações serão conduzidas pela Polícia Civil.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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