MATO GROSSO
Barão de Melgaço recebe R$ 37 milhões em investimentos do Governo de MT para obras de infraestrutura, social e educação
MATO GROSSO
O município de Barão de Melgaço (113 km ao sul de Cuiabá) completa 68 anos neste domingo (13.03) com um total R$ 37 milhões em investimentos do Governo de Mato Grosso em ações de infraestrutura, educação e assistência social. Entre as obras mais esperadas está a revitalização da orla turística, com R$ 10,6 milhões.
Essa é a primeira vez em cerca de 50 anos, desde que foi construída, que a orla recebe melhorias. O projeto da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), com recursos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), para a ampliação das calçadas e se tornar “um calçadão”, haverá ainda implantação de bares e restaurantes e a construção de playground infantil.
Além disso, a orla contará com paisagismo e iluminação para garantir o uso do espaço no período noturno, rampa mecanizada e escadas contemplativas com acessibilidade. O projeto está na etapa de confecção do edital para publicar a licitação até o final deste mês. O objetivo do Governo é fomentar o turismo na região do Vale do Rio Cuiabá, que é portão de entrada para o Pantanal, gerando emprego e renda para a população.
São várias as obras importantes na infraestrutura no município, entre elas, diversas pontes de concreto. Com R$ 8 milhões previstos, estão na fase de contratação duas pontes na MT-050, sobre o Rio Piraim, trecho de Pirizal a Rio Cuiabá, entre Joselândia e Nossa Senhora do Livramento e outra no Rio Cuiabá, em Nossa Senhora do Livramento.
Licitação do projeto para revitalização da orla do município deve ser licitada no mês de março
Estão contratadas, mas não iniciadas, a construção da ponte sobre o Rio Mutum, na MT-270, em Barão de Melgaço, com R$ 4,5 milhões em recursos, e da ponte de concreto sobre o Córrego Capoeirinha, na MT- 456, com outros R$ 2,3 milhões. Serão feitas obras de asfalto novo e calçadas na área urbana do município e no Distrito de São Pedro Joselândia, somando R$ 2,4 milhões em investimentos do Governo.
A Sinfra-MT ainda é responsável pela implantação do sistema de abastecimento de água no município, projeto pré-contratado, em que serão investidos R $3,5 milhões. Também estão previstas obras de manutenção e melhoria em todo o sistema, totalizando (com os dois investimentos) R $6,9 milhões. A Prefeitura contará com a aquisição de uma retroescavadeira, totalizando mais de R$ 430 mil.
Na Educação, Barão de Melgaço recebeu R$ 1,3 milhão em recursos para diversas ações (concluídas ou em andamento), como a aquisição de um micro-ônibus para o transporte escolar do município, com R$ 306 mil já contratado; compra de computadores para professores da rede estadual, totalizando R$ 206 mil; e a entrega de 570 conjuntos para alunos, com mais R$ 191,4 mil.
Várias melhorias foram feitas na Escola Estadual Coronel Antônio Paes de Barros, cujo novo prédio foi entregue à comunidade em 2020. Com investimentos em torno de R$ 440 mil, a unidade escolar contou com a aquisição de vários equipamentos e mobiliários: computadores e outros equipamentos de informática, aparelhos de ar-condicionado, armários, um parque infantil, serviços de manutenção predial e climatização, cadeiras fixas, estantes, conjuntos de biblioteca, cadeiras, armários etc.
Além do amplo espaço do prédio novo, unidade escolar recebeu mais de R$ 400 mil em mobiliário, equipamentos e manutenção
Com ações voltadas ao social, o município foi contemplado com R$ 595 mil, para a entrega de 4 mil cestas básicas e 800 cobertores, entre 2020 e 2021, e o auxílio emergencial para 719 famílias, em 2021 e 2022. A Prefeitura ainda recebeu um veículo Strada ano passado, com recursos de R$ 71 mil da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e a cessão de uso de maquinários rodoviários, entre eles, uma motoniveladora; e R$ 95 mil de capital de giro para as empresas por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur).
Turismo rural
Barão de Melgaço é um município pacato, com pouco mais de 8 mil habitantes, que mantém suas tradições vivas. As casas são em arquitetura colonial, construídas no século 19, que fazem recordar o passado em que concentrou uma das mais importantes regiões açucareiras do Brasil. É considerado o mais pantaneiro de todos, já que do total da sua área, apenas 2% é formado por terra firme, sendo que o restante é pantanal.
Já pensou em tomar um café da roça? Em Barão, o turista pode fazer várias programações de turismo rural, como cavalgada e caminhada pelas comunidades, inclusive, em uma das trilhas, pode-se conhecer a fábrica artesanal de farinha de mandioca. Além disso, o município é cercado por belezas naturais: aves, vegetação natural e animais exóticos.
A natureza é exuberante, com suas lendárias baías, corixos, trilhas e veredas usadas pelos vaqueiros e pescadores da região. Entre os locais mais famosos estão as baías de Chacororé, com 15 km de extensão (o dobro da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro), e de Siá Mariana. Nesses passeios, os turistas contam com guias capacitados e treinados para o atendimento.
História
Os primeiros nomes foram Melgaço e Chacororé, como a lagoa que banha o município. Mas, o nome Barão de Melgaço faz referência ao título concedido ao almirante Augusto João Manoel Leverger, o Barão de Melgaço, militar e presidente da Província de Mato Grosso. Melgaço seria o nome de uma série de colinas à borda do Rio Cuiabá.
Já a primeira referência, segundo site oficial da prefeitura municipal, foi a criação da Paróquia de Melgaço, em 1897. Foi distrito de Santo Antônio do Rio Abaixo, atual Santo Antônio do Leverger, do qual se emancipou em dezembro de 1953, com instalação oficial em 13 de março do ano seguinte.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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