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“Base integrada permite operações permanentes de repressão aos crimes ambientais”, afirma secretário

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O Governo de Mato Grosso inaugurou nesta terça-feira (30.07) a Base Integrada de Segurança Pública de Guariba, município de Colniza (a 1.065 quilômetros de Cuiabá). A unidade tem capacidade para receber até 50 profissionais e vai dar suporte às forças de segurança para as operações de combate a crimes ambientais na região.

“Conseguimos trazer para uma das regiões mais distantes a presença do Estado, das forças policiais, agora de maneira mais forte, além de dar dignidade aos servidores nos momentos de descanso do trabalho. Estamos atuando para proteger o cidadão de bem, aquele que trabalha corretamente, porque é muito injusto que uma minoria atrapalhe quem trabalha de forma correta. Então, podem contar com o governo de Estado de Mato Grosso”, destacou o secretário de Segurança Pública do Estado, coronel PM César Roveri.

Construída pelo Governo do Estado, em parceria financeira com o Ministério Público, a nova unidade, erguida na área onde havia um pequeno posto policial, conta com quatro alojamentos, sendo três masculinos e um feminino, além de cela para presos provisórios, setor administrativo, entre outros suportes.

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Para a secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, a inauguração da base, integrando forças estaduais e federais na fiscalização e repressão aos crimes ambientais, demonstra o compromisso do Governo de Mato Grosso com o combate aos crimes ambientais.

“É um sonho, porque nós sabemos que aqui na região é muito difícil garantir aos nossos fiscais as condições dignas de trabalho. O fortalecimento das forças de segurança numa área que tem histórico de tantos conflitos é fundamental para combater o ilícito, e combater o ilícito significa fortalecer aqueles que atuam na legalidade”, reforçou Mauren.

A superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, delegada Ligia Neves Lucindo, ressaltou a importância da parceria entre as instituições e afirmou que “quando as forças de segurança se integram, garantem para todos um ambiente geral mais seguro”.

Para o superintendente Regional em MT, Arthur Nogueira, a construção da base confere uma condição indispensável aos policiais que permanecerão na região trabalhando, muitas vezes em condições hostis, na fiscalização e repressão aos crimes ambientais.

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Operação Julho Verde

Após a inauguração da base, a comitiva lançou a Operação Julho Verde, com abrangência na região de Colniza e Aripuanã. Nessa ação, cerca de 50 policiais das forças estaduais e federais, além de agentes da Sema e Ibama, atuam na fiscalização e repressão de ilícitos ambientais – desmatamento, transporte e comércio ilegal de madeira, entre outros.

Autoridades presentes

Além de lideranças locais, participaram da inauguração da base integrada o deputado federal Nelson Barbudo, o secretário adjunto de integração Operacional da Sesp, coronel Fernando Carneiro Tinoco, o coordenador de Operações Integradas da Sesp, tenente-coronel Akira Sakata, entre outros.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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