MATO GROSSO
Batalhão Ambiental apreende 315 quilos de pescado irregular
MATO GROSSO
Policiais militares do Batalhão Ambiental realizaram a apreensão de 315 quilos de pescado irregular na manhã de terça-feira (18.10), em Cuiabá. Os peixes foram localizados em uma residência onde a PM também apreendeu materiais utilizados para pesca predatória.
Conforme o boletim de ocorrência, por volta de 10h40 a equipe do Batalhão Ambiental recebeu informações sobre um imóvel abandonado, no bairro Coophamil. Segundo a denúncia, no local estaria ocorrendo o armazenamento de grande quantidade de pescado irregular.
De imediato, os policiais se deslocaram ao endereço informado e encontraram duas redes de arrasto e uma tarrafa, com sinais de utilização recente. Ainda no local, a equipe visualizou dois freezers, onde estavam toda a quantidade de pescado encontrada. Os peixes que apresentavam estar fora da medida permitida para pesca.
O material foi recolhido e encaminhado para a sede do Batalhão Ambiental, onde os militares identificaram 129 unidades de Piraputangas, somando 51 quilos; 66 unidades de Pintado, que totalizaram 227 quilos; seis unidades de Cachara, que pesaram 30 quilos; e três Dourados, com sete quilos ao todo. Ao todo, foram apreendidos 315 quilos de pescado.
Diante da situação, foi realizado o registro do boletim de ocorrência para demais providências cabíveis. As equipes policiais seguem em diligências na busca pelos suspeitos do crime.
De acordo com o Batalhão Ambiental, o pescado apreendido foi doado para a Associação de Pacientes Oncológicos de Cuiabá e ao Lar dos Idosos São Vicente de Paulo, em Várzea Grande.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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