MATO GROSSO
Bate-papo sobre ética e assédio percorre setores do TCE-MT em ação do Corregedoria Day
MATO GROSSO
A equipe Corregedoria-geral da instituição tirou dúvidas e tratou sobre as condutas mais adequadas ao ambiente de trabalho.
Ética sim, Assédio não: este é o ponto de partida para um bate-papo que percorreu os setores do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) nesta quinta-feira (2). De sala em sala, a equipe Corregedoria-geral da instituição tirou dúvidas e tratou sobre as condutas mais adequadas ao ambiente de trabalho.
As visitas, que se estendem até a sexta-feira (3), são realizadas em alusão ao Dia Nacional da Ética e fazem parte do Corregedoria Day, ação coordenada nacional que incentiva o debate sobre estes assuntos no âmbito dos órgãos de controle externo de todo país.
O presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, avalia que esta é uma forma de reforçar valores fundamentais entre os servidores. “São temas atuais e extremamente relevantes. Ao trazermos isso ao Tribunal, estamos prevenindo comportamentos inadequados e garantindo a dignidade e o bem-estar que todos merecem.”
Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT |
![]() |
Equipe da Corregedoria-geral do TCE-MT, que é liderada pelo conselheiro José Carlos Novelli. |
Já o corregedor-geral, conselheiro José Carlos Novelli, destaca o papel da abordagem na promoção de uma cultura pautada na integridade, transparência e responsabilidade. “Nosso principal objetivo é manter o ambiente profissional saudável e respeitoso, o que reforça o compromisso da Corregedoria com um Tribunal ético e livre de assédio.”
À frente do debate, a assessora jurídica da Corregedoria, Eliane Moreira da Cunha, reforçou que o comportamento dos servidores tem impactos sobre a imagem construída pelo órgão. Também lembrou que, para além de denúncias, o setor também atua para resolver situações antes da abertura de processos administrativos.
“A ideia é conscientizar o servidor de que seu comportamento, a maneira como ele atua, como ele trata seus colegas, atende aos fiscalizados, ou como se veste, refletem junto ao Tribunal de Contas. Temos que ter consciência de que tudo que fazemos está representando a instituição”, pontuou.
Para a servidora Silvia Kasmirski, a Corregedoria acerta ao alertar sobre temas como o assédio. “Há alguns anos, respondemos a um questionário sobre o assédio sexual e moral nos tribunais do país, que teve um resultado surpreendente. Então, é importante que a Corregedoria não deixe esse tema ser esquecido, são situações que podem ocorrer.”
Código de Ética e Cartilha
Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT |
![]() |
“Ética sim, Assédio não” é o tema da campanha. |
Ao longo da manhã, também foram distribuídos o Código de Ética dos Servidores do TCE-MT (Resolução 4/2022) e a Cartilha de Conscientização e Combate ao Assédio Moral e Sexual nos Tribunais de Contas.
O Código considera preceitos éticos previstos na Constituição Federal de 1988, relativos, por exemplo, aos princípios da moralidade administrativa e da dignidade da pessoa humana. Assim, fornece parâmetros para que a sociedade possa aferir a integridade e a lisura das ações e do processo decisório adotados no Tribunal de Contas.
A elaboração da resolução normativa se deu a partir de referenciais de códigos de ética de organizações congêneres como do Tribunal de Contas da União (TCU), além de disposições da Lei Anticorrupção e do Decreto Federal n° 8.420, que tratam de procedimentos internos de integridade e incentivo à denúncia de irregularidades.
Já a Cartilha de Conscientização e Combate ao Assédio Moral e Sexual nos Tribunais de Contas foi elaborada pelo Comitê Técnico das Corregedorias, Ouvidorias e Controle Social do Instituto Rui Barbosa (IRB), visando a prevenção e combate de todas as formas de assédio, quais sejam moral, sexual, racial e de gênero.


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Kickboxing: a arte marcial que transforma vidas e agora projeta Mato Grosso no cenário nacional
-
MATO GROSSO2 dias atrás
“Churrasco da Construção” une setor de materiais e atrai mais de 600 participantes em Várzea Grande
-
MATO GROSSO2 dias atrás
Condomínio residencial clube ganha destaque em meio à valorização do mercado imobiliário em Cuiabá
-
MATO GROSSO2 dias atrás
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura
-
MATO GROSSO1 dia atrás
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista