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Biblioteca Estevão de Mendonça recebe exposição do Mixto Esporte Clube

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A Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça abre nesta quinta-feira (10), às 8h30, a exposição Mixto Esporte Clube. A mostra é realizada em comemoração aos 304 anos de Cuiabá, e segue aberta para visitação até o dia 14 de abril, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h30 às 17h. A exposição contará parte da história do clube por meio de troféus, camisas, revistas e fotos.

O Mixto Esporte Clube, fundado em 20 de maio de 1934, em Cuiabá, é considerado um dos clubes mais populares de Mato Grosso. O clube alvinegro é o maior vencedor do Campeonato Mato-Grossense, com 24 conquistas. Participou dos Campeonatos Brasileiros de 1976 a 1986. Tem como maior rival o Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense, com quem faz o “Clássico dos Milhões”.

Sua criação ocorreu num casarão colonial situado à Rua Sete de Setembro, no Centro de Cuiabá, onde funcionava a “Livraria Pepe”, e contou com a participação de Maria Malhado, Gastão de Matos, Naly Hugueney de Siqueira, Avelino Hugueney de Siqueira (Maninho), e Zulmira Canavarros. Decidiram então, fundar um clube que integrasse homens e mulheres para o entretenimento eclético, cultural e esportivo, algo considerado incomum para aquela época, uma vez que a maioria dos clubes esportivos eram compostos apenas por homens.

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O nome “Mixto” foi escolhido em função da ideologia do clube, de agregar homens e mulheres, além do ecletismo no lazer e no esporte. Para suas cores foram escolhidos o branco e o preto, considerados pelos fundadores como opostas e essenciais.

Serviço | Exposição Mixto Esporte Clube

Data: De 30 de março a 14 de abril, segunda-feira a sexta-feira, das 8h30 às 17h
Local: Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, Rua Antônio Maria, 151, Centro de Cuiabá

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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