MATO GROSSO
Bolsa Técnico do projeto Olimpus ajuda na formação de esportistas em Mato Grosso
MATO GROSSO
À frente da equipe de atletismo do município, que fica a quase 700 km de Cuiabá, o profissional de educação física atua como treinador há 18 anos e já revelou diversos talentos do esporte estadual, nacional e internacional. Elves é o responsável, por exemplo, pela base esportiva do atleta de salto triplo, Almir Junior, que competiu nas Olímpiadas de Tóquio 2021.
Para ele, o auxílio financeiro do programa Olimpus tem sido fundamental para desenvolver muitas outras potencialidades esportivas de Mato Grosso.
“É a primeira vez na minha trajetória esportiva que tive o reconhecimento e a valorização pelo poder público. Hoje faço parte do grupo de treinadores beneficiados com bolsa técnico e, em nome do secretário Jefferson Neves, quero agradecer ao Governo do Estado por esse incentivo que nos dá força para continuar nosso trabalho”, destaca.
Elves Pinho continua atuando na formação de atletas, da iniciação ao alto rendimento, na Vila Olímpica de Peixoto de Azevedo, espaço esportivo que atende cerca de 60 crianças e 20 adultos. De lá serão quatro atletas competindo no Troféu Brasil de Atletismo, maior evento da modalidade na América Latina, que será realizado de 06 a 09 de julho, em Cuiabá.
Um dos atletas treinados por Elves Pinho é Gilvan Costa, atual vice-campeão Sul-Americano de Atletismo sub-18 na prova de salto triplo, e que também é beneficiado pelo programa Olimpus, com Bolsa Atleta na categoria Nacional. Fazem ainda parte da equipe outros destaques mato-grossenses, como os esportistas Arielton Santos e Marco Antônio Moreira, revelações nas provas de 100m e de salto em distância, respectivamente.
Para o secretário da Secel, Jefferson Carvalho Neves, a atuação de profissionais como Elves é essencial para o desenvolvimento das habilidades técnicas dos atletas mato-grossenses, garantindo ainda mais conquistas esportivas para o Estado.
“Com o programa Olimpus, conseguimos oferecer condições para que atletas e técnicos se dediquem aos treinamentos e tenham o pleno desenvolvimento de sua carreira esportiva. E o Elves, lá de Peixoto, é um exemplo de como essa política pública de incentivo é importante, tanto do ponto de vista de conquistas como de fortalecimento das práticas esportivas por todo o Estado”, conclui Jefferson.
Bolsa Técnico MT
Com a perspectiva de contemplar o segmento esportivo como um todo, o Governo de Mato Grosso inovou e criou a modalidade Bolsa Técnico, que também faz parte do Projeto Olimpus.
Em sua segunda edição, o edital de 2022 conta com investimento de R$ 1,04 milhões e atende atualmente 65 técnicos selecionados nas categorias base, nacional e internacional.
Dentre os selecionados estão treinadores de diferentes municípios mato-grossenses e de modalidades esportivas diversas, que incluem atletismo, futsal, handebol, karatê, wrestiling, tênis de mesa, judô, vôlei, taekwondo e kung fu, além de treinadores de atletas com deficiência.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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