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Bolsista do Governo, atleta de MT busca índice olímpico no Grande Prêmio de Cuiabá nesta quarta-feira (15)

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A atleta de Nossa Senhora do Livramento (38 km de Cuiabá) Lissandra Maysa Campos, bolsista do Projeto Olimpus MT, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel-MT), é uma dos atletas que irão disputar o Grande Prêmio Brasil – Cuiabá nesta quarta-feira (15.05), em busca de um índice olímpico.

O evento, que reúne competidores brasileiros e estrangeiros, será realizado no Centro de Treinamento Olímpico (COT) da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

A atleta mato-grossense volta a competir em casa depois de ter conquistado a medalha de prata no salto em distância (6,53 m) no Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, realizado no fim de semana. “Toda a minha família está envolvida no sonho olímpico, e estou competindo pela vaga nos Jogos de Paris”, disse Lissandra.

A competição vale índice olímpico e pontos no ranking mundial para os Jogos de Paris. Entre os destaques do Brasil estão o campeão mundial Darlan Romani e Welington Silva Morais, o Maranhão, dupla do arremesso de peso. Ambos ficaram com a prata e o bronze, respectivamente, no Ibero-Americano.

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O GP Cuiabá é uma realização da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) com patrocínio do Governo Federal, apoio do Governo do Estado e parcerias com a Federação de Atletismo de Mato Grosso (FAMT), UFMT e SESI-MT.

Depois de Cuiabá, o atletismo vai para o Rio de Janeiro, para o Grande Prêmio Brasil – Niterói, no domingo (19), na nova pista da Universidade Federal Fluminense – Campus Gragoatá. As duas etapas do GP Brasil são meetings do World Athletics Continental Tour Challenge, na categoria D. Os países presentes são: Argentina, Bahrein, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Guiana, Jamaica, Paraguai, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

A cerimônia de abertura do GP Brasil – Cuiabá será às 18h30, com as provas na sequência, até às 21h30. A entrada é gratuita e haverá transmissão ao vivo pelo Canal Olímpico do Brasil e pela TV Atletismo Brasil, por meio dos canais do YouTube do Time Brasil (COB) e da CBAt.

Serão 14 provas: 200 m, 400 m, 800 m, 400 m com barreiras, salto em altura, salto em distância, salto triplo, arremesso do peso, lançamento do dardo e lançamento do disco, feminino e masculino; 100 m com barreiras e salto com vara, feminino; 110 m com barreiras e 1.500 m, masculino.

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Campeonato Ibero-Americano de Atletismo 2024

O público de Cuiabá lotou as arquibancadas da UFMT no Campeonato Ibero-Americano (10 a 12.05). Cerca de 10 mil pessoas acompanharam os três dias de competições. A expectativa é de casa cheia novamente.

Com informações da CBAt.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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