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Bombeiros resgatam idosa presa às ferragens após colisão com carreta na BR-364

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) realizou, na manhã desta segunda-feira (23.12), o desencarceramento de uma idosa de 73 anos, que ficou presa às ferragens de um veículo após um acidente na BR-364, em Jaciara (a 144 km de Cuiabá). Apesar do impacto da colisão, a vítima foi retirada com vida e encaminhada a uma unidade de saúde.

A equipe da 9ª Companhia Independente Bombeiro Militar (9ª CIBM) foi acionada por volta das 05h20, após solicitação da concessionária da rodovia. Informações iniciais indicavam que uma carreta, com dois passageiros, havia colidido na traseira de outra carreta. O acidente resultou em duas vítimas feridas, todas do mesmo veículo.

No local, os bombeiros identificaram que uma das vítimas era uma mulher de 73 anos, cujo membro inferior esquerdo estava preso às ferragens do veículo. Ela apresentava suspeita de fratura na região do fêmur esquerdo. Já a segunda vítima, um homem de 55 anos, condutor do veículo, não estava preso às ferragens, mas queixava-se de dores abdominais.

Imediatamente, os militares realizaram a estabilização da carreta para evitar o risco de movimentação do veículo, o que poderia comprometer ainda mais o estado de saúde da vítima. Após essa ação, iniciaram o desencarceramento da mulher, utilizando ferramentas hidráulicas para retirar as ferragens e liberá-la de forma segura.

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Com o apoio da equipe da concessionária da rodovia, a mulher foi transportada para uma unidade de saúde, onde recebeu atendimento médico. Já o homem não apresentava ferimentos visíveis, mas também foi encaminhado para avaliação médica. O condutor da segunda carreta envolvida no acidente, por sua vez, não sofreu ferimentos.

Não há informações sobre as circunstâncias que causaram o acidente.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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