MATO GROSSO
Bombeiros se distribuem às margens do Rio Canabu para combater incêndio em parque estadual
MATO GROSSO
“Nossa ação tem como principal objetivo evitar que o fogo vá para o outro lado do rio. Se isso acontecer, as chamas podem avançar no sentido norte do parque. Trabalhamos arduamente para que isso não aconteça, tendo em vista que prezamos pela preservação do meio ambiente, do Pantanal, um bioma tão rico e único”, explica o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Marco Aires.
Os pontos de combate foram definidos de acordo com a direção do vento e maior proximidade de recursos hídricos para que os bombeiros possam fazer o uso de motobombas para o combate direto conciliado com os lançamentos de água pelas aeronaves do Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GAVBM).
“Usamos nosso avião para diminuir a intensidade das chamas com a descarga de água, aumentando a umidade na região. Isso faz com que a propagação do fogo perca sua força e contribui para que os Bombeiros nos rios possam fazer um combate direto com mais celeridade”, explica o tenente-coronel.
O incêndio também é monitorado remotamente desde o início de outubro com satélites de alta tecnologia da Sala de Situação Central, localizada no BEA, em Cuiabá. O monitoramento é importante para entender o cenário macro da região e orientar os bombeiros em campo.
“Todas nossas estratégias são definidas para que os bombeiros possam acessar o fogo de forma muito mais rápida e, principalmente, com segurança. Nos próximos dias, essas ações podem mudar de acordo com o cenário, sempre favorecendo a realização de um combate mais eficiente”, afirma o comandante do BEA.
Por ser uma área alagada, as equipes acessam o incêndio com embarcações.
Fiscalização
Além das ações de combate, o Corpo de Bombeiros também fiscaliza o uso irregular do fogo no Pantanal junto à Polícia Penal. Desde sexta-feira (20), 16 agentes de fiscalização estão na região para fazer a prevenção ativa, com orientações aos proprietários para não fazer o uso do fogo e responsabilizar criminosos com multas.
“As novas equipes enviadas na sexta-feira foram para fiscalizar, mas também estão prontas para combater o fogo caso seja necessário. Vamos multar quem for pego fazendo o uso irregular do fogo e também orientar moradores sobre as consequências desse crime”, diz o comandante.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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