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Botelho: Cattani errou e deveria ter apagado post após pedido

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O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), criticou o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) na polêmica envolvendo a vereadora Maysa Leão (Republicanos).

Maysa denunciou Cattani por publicar um vídeo no Instagram dando a entender que a vereadora estaria defendendo estupradores. Por causa da postagem, a parlamentar diz que ela e familiares receberam ameaças.

“Peço até desculpa para a vereadora, porque realmente nós deputados, nós parlamentares, temos que pensar no que fazemos, no que publicamos, porque isso pode ser interpretado diferente do que você pensa”, afirmou nesta quarta-feira (6).

“Ela em nenhum momento defendeu ou disse que não queria punições [aos estupradores]. Eu vi toda a conversa, simplesmente ela discordou do deputado […]. O deputado tem que entender que ele tem sua opinião, mas tem que respeitar a opinião dos outros”, acrescentou.

Botelho ainda condenou a maneira como Cattani tratou Maysa após o ocorrido, ao se negar a apagar a postagem.

A vereadora contou que quando começou a receber ameaças por parte dos seguidores do deputado, entrou em contato com o parlamentar solicitando que o vídeo fosse retirado do Instagem. Porém, como resposta, Cattani teria afirmado para Maysa entrar na Justiça.

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“Eu, particularmente, acho que nesse aspecto ele errou. Se estou fazendo uma postagem que está prejudicando alguém, sobretudo uma mulher, eu tiro na hora. Acho que ele também deveria ter essa atitude em respeito às mulheres”, disse.

O presidente afirmou que já recebeu a denúncia de Maysa e encaminhou para ser analisada na Comissão de Ética. Ele explicou que as postagens de Cattani serão analisadas e um relatório será encaminhado à presidência do Legislativo.

Ainda segundo Botelho, a comissão encaminhará uma sugestão de qual deverá ser o encaminhamento do presidente a respeito da atitude do deputado.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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