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Botelho: Cattani errou e deveria ter apagado post após pedido

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O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), criticou o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) na polêmica envolvendo a vereadora Maysa Leão (Republicanos).

Maysa denunciou Cattani por publicar um vídeo no Instagram dando a entender que a vereadora estaria defendendo estupradores. Por causa da postagem, a parlamentar diz que ela e familiares receberam ameaças.

“Peço até desculpa para a vereadora, porque realmente nós deputados, nós parlamentares, temos que pensar no que fazemos, no que publicamos, porque isso pode ser interpretado diferente do que você pensa”, afirmou nesta quarta-feira (6).

“Ela em nenhum momento defendeu ou disse que não queria punições [aos estupradores]. Eu vi toda a conversa, simplesmente ela discordou do deputado […]. O deputado tem que entender que ele tem sua opinião, mas tem que respeitar a opinião dos outros”, acrescentou.

Botelho ainda condenou a maneira como Cattani tratou Maysa após o ocorrido, ao se negar a apagar a postagem.

A vereadora contou que quando começou a receber ameaças por parte dos seguidores do deputado, entrou em contato com o parlamentar solicitando que o vídeo fosse retirado do Instagem. Porém, como resposta, Cattani teria afirmado para Maysa entrar na Justiça.

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“Eu, particularmente, acho que nesse aspecto ele errou. Se estou fazendo uma postagem que está prejudicando alguém, sobretudo uma mulher, eu tiro na hora. Acho que ele também deveria ter essa atitude em respeito às mulheres”, disse.

O presidente afirmou que já recebeu a denúncia de Maysa e encaminhou para ser analisada na Comissão de Ética. Ele explicou que as postagens de Cattani serão analisadas e um relatório será encaminhado à presidência do Legislativo.

Ainda segundo Botelho, a comissão encaminhará uma sugestão de qual deverá ser o encaminhamento do presidente a respeito da atitude do deputado.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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