MATO GROSSO
Botelho prestigia posse da nova diretoria do TCE-MT e destaca parceria para reduzir desigualdades regionais
MATO GROSSO
Vamos trabalhar em defesa dos municípios promovendo ações que reduzam as desigualdades regionais: ALMT e TCE-MT são parceiros. A afirmação é do deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, durante a cerimônia de posse da nova diretoria do Tribunal de Conta de Mato Grosso (TCE-MT), biênio 2024-2025, realizada nesta terça-feira (21), no auditório da Faculdade de Tecnologia Senai Mato Grosso (Fatec Senai), em Cuiabá.
Ao parabenizar os conselheiros empossados, Botelho disse que é importante para a ALMT, o trabalho em harmonia entre os poderes e destacou a trajetória do novo presidente. “Estamos muito felizes, pois Sérgio Ricardo é oriundo da Assembleia, foi vereador, deputado, presidente da Assembleia Legislativa e entende bem a necessidade de trabalhar junto com o Parlamento. É uma satisfação estarmos aqui prestigiando a posse do Sérgio Ricardo”, felicitou Botelho.

Capacitar os gestores públicos é a principal meta do presidente do TCE-MT. Sobre a força-tarefa para que os municípios desenvolvam, Botelho disse que a ALMT é protagonista dessas ações. Além disso, destacou que a parceria contribui com a redução das desigualdades regionais.
Disparidades regionais
Segundo o presidente da ALMT, Mato Grosso é referência na produção agropecuária, mas existem cidades que não acompanharam o desenvolvimento. Por exemplo, os municípios, que atuavam na extração e comércio de pedras preciosas. Sem alteração da estrutura produtiva, as cidades entraram em colapso, e a consequência foi a estagnação econômica.
“O TCE-MT estando junto nessa luta será muito bom para diminuirmos as desigualdades regionais. Temos municípios sem condições de sequer fazer uma coleta de lixo. Então, temos que trabalhar para diminuir essas desigualdades”, alertou Botelho, ao acrescentar que as pautas de meio ambiente também merecem atenção do poder público.

Nessa mesma linha, o conselheiro-presidente do TCE-MT, Sérgio Ricardo, que assume o cargo em 1º de janeiro de 2024, considerou a solenidade como uma reunião de trabalho. “Quem está aqui hoje? Aqueles que comandam o Estado. Vamos fazer um pacto por Mato Grosso. Todos devem colocar a mão na massa”, afirmou Sérgio Ricardo.
O vice-presidente do TCE, conselheiro Guilherme Maluf, que também já comandou a ALMT, destacou que a nova diretoria dará continuidade ao fortalecimento da Corte.“O senhor [Sérgio Ricardo] será nosso líder, sobretudo numa liderança com a integração dos Poderes. Um Tribunal não se faz forte sozinho. Vamos trabalhar esse biênio com muito compromisso”!, afirmou Maluf.
CORTE – Compõem a 57ª Mesa Diretora do TCE-MT, biênio 2024/2025, o conselheiro Sérgio Ricardo, como presidente, e os conselheiros Guilherme Antônio Maluf e José Carlos Novelli, como vice-presidente e corregedor-geral, respectivamente.








MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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