MATO GROSSO
Botelho promete zerar criminalidade no Centro Histórico com vigilância reforçada e ação da Guarda Municipal
MATO GROSSO
O candidato a prefeito Eduardo Botelho (União) vai aplicar vigilância digital 24 horas, com câmeras de identificação facial, junto ao policiamento ostensivo da Guarda Municipal, que será sediada no Centro Histórico de Cuiabá, para impedir crimes de furto a casas e lojas na região.
“Enquanto não tirarmos essas pessoas [reincidentes em furtos], vai continuar assim. É enxugar gelo. Então, nós vamos fazer diferente. Vamos implantar uma vigilância, inclusive com câmeras de reconhecimento facial. Quando alguém entrar nesse perímetro, será reconhecido, e a Guarda Municipal estará acompanhando toda a sua atuação, junto com a Polícia Militar”, afirmou Botelho.
Atualmente, lojas e residências no Centro Histórico de Cuiabá são frequentemente furtadas por pessoas em situação de rua que buscam recursos para comprar drogas. A grande maioria dos usuários já foi fichada por furto e volta a cometer o crime no mesmo local.
“Como vamos atrair turistas para um lugar onde não há segurança nem para as pessoas que moram lá? Para os comerciantes, as pessoas que vivem o dia a dia. Então, não dá, não vai mesmo. A primeira coisa é tirar essas pessoas, garantir a segurança, recuperar a área. Só assim teremos um centro que vai atrair turistas”, disse Botelho.
A ideia é que, quando esses reincidentes entrarem no perímetro do Centro Histórico, sejam acompanhados em tempo real, e, a qualquer atitude suspeita, sejam abordados para que as devidas providências legais sejam tomadas. Mesmo aqueles que não forem reincidentes serão acompanhados de perto fora do horário comercial.
Com isso, os crimes serão evitados, e, sem recursos para comprar álcool ou drogas, o número de pessoas em situação de rua no local diminuirá naturalmente, além de aumentar a efetividade de programas de desintoxicação. Dessa forma, o centro será devolvido ao cuiabano.
“O cuiabano tem vontade de ir ao centro, mas não vai porque o local está totalmente inseguro e insalubre. Isso precisa mudar. E, para isso, tenho certeza de que tenho a solução. Vamos fazer, com toda a equipe do governo do Estado, um trabalho de vigilância com câmeras de reconhecimento facial. Vamos cadastrar todo mundo. Entrou na área, foi reconhecido, a Guarda Municipal, que ficará sediada no centro, vai intervir, pegar essa pessoa e retirá-la dali”, finalizou Botelho.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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