MATO GROSSO
Botelho recebe R$ 12.5 milhões e Abilio R$ 6.6 milhões
MATO GROSSO
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União), já arrecadou R$ 12.516 milhões para a sua campanha. Só da direção nacional do União Brasil, o candidato recebeu R$ 11.736.000,00.
O valor representa 93,95% do limite máximo para o primeiro turno da disputa na capital, que ficou fixado em R$ 13.322 milhões pela Justiça Eleitoral. Depois dos R$ 5 milhões depositados pela sigla no dia 21 de agosto, o partido ainda realizou mais dois depósitos no valor de R$ 6.657.760,00 e R$ 78.240,00, do Fundo Eleitoral que a sigla tem direito.
O investimento na campanha de Botelho mostra que o União Brasil trata a candidatura em Cuiabá como uma das prioridades do partido, que lançou candidaturas em 13 capitais no país. A sigla tem o 3º maior Fundo Eleitoral com R$ 536 milhões para gastar na eleição de 2024.
Além dos mais de R$ 11 milhões do partido, Botelho ainda injetou R$ 300 mil do próprio bolso na campanha, além de doações de 3 empresários que somam R$ 480 mil. Botelho ainda poderá receber cerca de R$ 800 mil em doações até atingir o teto limite de gastos. Caso dispute o 2º turno, ele poderá gastar ainda R$ 5.329 milhões.
Já o deputado federal Abílio Brunini (PL) é o segundo em valor de arrecadação na capital, com R$ 6.755 milhões até o momento. Quase todo valor foi depositado pelo PL Nacional que tem o maior Fundo Eleitoral neste ano com quase R$ 900 milhões. Abílio recebeu R$ 6.745.000,00 do partido. Já outros R$ 10.621 mil foram doados por ele e outros apoiadores, como o deputado estadual Faissal Calil (Cidadania), que contribuiu com R$ 6 mil.
Bem atrás aparece Lúdio Cabral (PT) com R$ 690.959,42 em arrecadação para a campanha. Deste valor, a direção nacional do PT injetou R$ 654.599 mil. Já o empresário Domingos Kennedy (MDB) até o momento arrecadou apenas R$ 10.900 mil.
As informações são atualizadas pelas próprias campanhas e divulgadas no sistema Divulgacand do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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