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Câmara institui Festival de Cururu e Siriri no calendário de Cuiabá

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A Câmara Municipal de Cuiabá, aprovou a proposta do presidente Chico 2000 (PL), para instituir o Festival de Cururu e Siriri de Cuiabá como política pública de valorização e projeção da nossa mais tradicional manifestação cultural. O Festival constará no calendário oficial do município. A matéria foi aprovada por 21 votos favoráveis, em regime de urgência.
A ideia é de que o evento seja realizado anualmente, preferencialmente na última semana do mês de agosto em alusão ao dia 22 que se comemora o dia nacional e mundial do folclore. A realização do evento será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, a quem caberá alocar recursos e construir instrumentos que garantam sua efetivação.
Na justificativa, Chico 2000 lembra que o Festival de Siriri de Cuiabá teve seu processo embrionário em 2002, na gestão do então prefeito Roberto França, e criado à época pelo secretário de Cultura, Francisco Antônio Vuolo, em parceria com o Conselho Municipal de Cultura de Cuiabá, com recursos provenientes da antiga Lei Municipal de Incentivo à Cultura com abatimento nos impostos municipais: IPTU e ISS.
“Nessa época havia quatro grupos de siriri na capital, o Flor do Campo, Flor Ribeirinha, Viola de Cocho e Tchapa e Cruz, fato que evidenciava uma premente necessidade de interferência por parte do poder público municipal, no sentido de estimular a prática e a renovação dos praticantes. Essa gestão realizou as três primeiras edições do referido Festival, 2002, 2003 e 2004. Um programa que se transformou na mais assertiva política pública de resgate, valorização e promoção da mais importante manifestação da nossa cultura popular. Foi por meio dessa iniciativa que o órgão gestor da cultura municipal da nossa capital conseguiu promover renovação e projeção dos nossos grupos de siriri. Ao passar dos anos, 14 edições já realizadas, atravessando diversas gestões no município”, argumentou o vereador no projeto.
Chico 2000 defende que a realização do Festival pelo município contribui para colocar o Siriri em evidência local, regional e nacional, uma vez que vários grupos de Cuiabá participam de circuitos nacionais e internacionais de folclore, sangrando-se campeões em diversas oportunidades. Para entrar em vigor, o Executivo Municipal precisará sancionar a proposta.
Secom – Câmara Municipal de Cuiabá
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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