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Câmeras do programa Vigia Mais MT são implantadas em Cuiabá

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As câmeras de videomonitoramento do programa Vigia Mais MT, do Governo de Mato Grosso, começaram a ser instaladas em Cuiabá. Ao todo serão 3.932 equipamentos, entre câmeras fixas e dos modelos speed domes e OCRs (que permitem a leitura de placas de veículos), posicionados de forma estratégica pela Capital, a fim de garantir mais segurança à população. O investimento é de mais de R$ 5,6 milhões.

Em Cuiabá, aderiram ao projeto da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) o Mercado do Porto, Shopping Popular, Associação de Empresários do Distrito Industrial, as Secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Infraestrutura (Sinfra), e o Grupo Bom Futuro.

No Mercado do Porto, por exemplo, um dos pontos mais tradicionais de Cuiabá e onde mais de 100 mil pessoas passam mensalmente, serão 21 câmeras distribuídas entre os pontos de entrada, estacionamento e ruas laterais.

O presidente da Associação do Mercado do Porto, Jorge Antônio Lemos Júnior, revela que o local, que existe há 28 anos, conta com três câmeras de monitoramento. Por isso os comerciantes ficaram ansiosos com o programa do Governo de Mato Grosso, que vai dar mais tranquilidade para quem circula e trabalha no local.

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“Todos os comerciantes reagiram com muita satisfação, pois as câmeras darão uma segurança a mais para nós, feirantes, assim como para os clientes e turistas”, observa.

As câmeras instaladas no local serão integradas ao sistema do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) ainda neste mês.

Marcos Vergueiro – Secom

O coordenador do Ciosp, delegado Cláudio Álvares, lembra que o programa Vigia Mais MT foi lançado pelo governador Mauro Mendes e pelo secretário de Segurança Pública, coronel César Augusto Roveri, no mês de março, quando o projeto foi apresentado a prefeituras e entes privados.

Em um segundo momento, a Sesp começou a receber e analisar as documentações para que, então, fosse formalizado um termo de cooperação. Só então foram entregues os equipamentos, que devem ser instalados sob responsabilidade do parceiro. Após a instalação das câmeras, o Ciosp terá acesso a todas imagens captadas.

“O Ciosp é cérebro do projeto e terá acesso a todas as câmeras, assim como outros órgãos de segurança de cada cidade também terão. No caso de ente privado, ele tem acesso a todas câmeras fornecidas para ele, naquele ponto específico”, observa o coordenador.

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De acordo com o secretário de Segurança Pública, os critérios para definição do número de câmeras destinadas a cada município levam em conta a população, renda per capita e os índices criminais. Já os pontos de instalação são definidos a partir de estudo e análises de dados criminais, e planos de ações estratégicas feitos pelos órgãos de segurança pública – Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil e Corpo de Bombeiros.

Podem se habilitar ao programa Vigia Mais MT entes públicos, privados, pessoas físicas, jurídicas, órgãos, entidades, conselhos, associações comerciais da administração pública federal, estadual e municipal, além de consórcios públicos intermunicipais.

Ao todo, serão distribuídas 15 mil câmeras em Mato Grosso, por meio do investimento total de, aproximadamente, R$ 30 milhões. O Estado oferta gratuitamente os equipamentos, incluindo nobreaks, switch e armários, enquanto aos municípios cabem os custos da instalação e manutenção dos equipamentos.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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