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Canais digitais são usados em 90% dos atendimentos da Ouvidoria do Estado

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Os meios digitais foram utilizados em 90% das mensagens enviadas à Rede de Ouvidorias do Poder Executivo do Estado Mato Grosso, no período de 2019 a 2022, segundo balanço da Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), produzido pela Secretaria Adjunta de Ouvidoria Geral e Transparência, que é responsável pela coordenação da atividade de Ouvidoria no Poder Executivo Estadual.

O principal meio de acesso à Ouvidoria foi pelo link do sistema “Fale Cidadão“, disponibilizado no Portal do Estado e nos sites oficiais dos órgãos e das entidades estaduais. Este meio de entrada foi utilizado em 73% das demandas. Já aplicativo móvel MT Cidadão foi o segundo mais utilizado, com 15% dos registros. O WhatsApp (65) 98476-6548 apareceu na sequência, com 5% das manifestações.

Os três meios digitais juntos representaram 93% de toda a demanda recebida pela Ouvidoria nos últimos quatro anos. “Provavelmente pela facilidade do cidadão em enviar a manifestação de qualquer lugar, no momento da ocorrência do fato, com a possibilidade de anexar documentos, imagens, áudios e vídeos”, observa a secretária-adjunta de Ouvidoria Geral e Transparência da CGE-MT, Elba Vicentina de Moraes.

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O uso do MT Cidadão para acesso à Ouvidoria teve um salto nos últimos quatro anos devido às melhorias feitas no aplicativo móvel pela Empresa Mato-Grossense de Tecnologia da Informação (MTI).

Já o whatsapp como meio de contato com a Ouvidoria foi disponibilizado em 2019 para facilitar a comunicação do cidadão com o Governo de Mato Grosso e fomentar o controle social como auxílio ao controle interno.

Inclusive, o uso da tecnologia garantiu a continuidade dos atendimentos da Ouvidoria durante a fase de isolamento social na pandemia da Covid-19. “Na ocasião, suspendemos as atividades presenciais com muita tranquilidade, pois o nosso atendimento pelo whatsapp já estava em funcionamento. Além disso, o sistema Fale Cidadão é 100% online, então permite o atendimento ao cidadão de qualquer lugar”, lembra a adjunta.

Outros meios de entrada

Nos últimos quatro anos, o e-mail (ouvidoria@cge.mt.gov.br) foi utilizado em 4% das manifestações e os telefones (162 e 0800 647 1520) em 2,2% das entradas. Apenas 1% das demandas foi direcionada à Rede de Ouvidorias por carta ou presencialmente.

Para saber sobre o funcionamento e os canais de atendimento da Rede de Ouvidorias do Poder Executivo Estadual, acesse: www.ouvidoria.mt.gov.br . 

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Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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