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Carnaval será ponto facultativo e comércio pode abrir em Cuiabá

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Os dias de Carnaval serão ponto facultativo e o comércio e serviços essenciais devem abrir normalmente em Cuiabá.

A grande festividade nacional, que já faz parte da cultura do brasileiro, começa a partir da próxima segunda-feira (28) e, apesar de já ser um costume o recesso prolongado, a data não é um feriado.

“Realmente muitas pessoas possuem essa dúvida. Por isso é importante dizer que o Carnaval não é feriado federal, nem estadual no caso de Mato Grosso e nem municipal como é o caso de Cuiabá. Por questões culturais e costumes instituídos no Brasil, muitos acreditam que seja”, explica o superintendente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Cuiabá, Fábio Granja.

Historicamente existem decretos dos governos federal, estadual e municipal que durante o período de Carnaval decretam a data como ponto facultativo, mas esses decretos têm como foco principal o funcionalismo público.

Por isso, a maioria opta em não abrir as portas dos órgãos públicos. No caso do comércio, o proprietário pode optar em abrir as portas, assim como se fosse um dia normal, pois não existe objeção por lei e nem ônus trabalhista por Convenção Coletiva de Trabalho.

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Para a Capital, a Prefeitura lançou um decreto no final de dezembro de 2021 estabelecendo o período como ponto facultativo, sendo que a decisão não se aplica aos serviços e atividades considerados essenciais.

Contudo, a pedido da CDL Cuiabá, a gestão está analisando a possibilidade de se manter expediente nas repartições municipais.

Em relação ao Governo do Estado, também foi estabelecido em decreto que o Carnaval será ponto facultativo, sem o comprometimento das atividades públicas consideradas como serviços essenciais. 

A CDL orientou que aqueles que optem por abrir seus comércios nos dias de Carnaval devem se atentar ao planejamento na hora de atrair os clientes.

“Gerar ações que possam atrair clientes durante esse período, tais como promoções e descontos podem trazer bons resultados”, disse.

Bancos e shoppings

 

Os bancos de Cuiabá, segundo nota da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), estarão fechados de segunda (28) a terça-feira (1º) e voltam a funcionar a partir das 11h de quarta-feira (2) de cinzas.

Já os shoppings abrirão todos os dias nos horários normais, ou seja, das 10 às 22h. Com exceção do domingo, onde o funcionamento é das 11h às 22h para a praça de alimentação, lazer e cinema e das 14h às 20h para as lojas.

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FONTE/ REPOST: REDAÇÃO FOLHAMAX 

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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