MATO GROSSO
Casa Cuiabana recebe oficinas sobre panorama da cultura e acesso a investimentos
MATO GROSSO
“A parceria no projeto busca inserir o público mato-grossense no circuito nacional e oportunizar conteúdos atualizados a respeito do novo panorama da cultura. São oficinas que trazem informações e ferramentas que irão auxiliar os empreendedores criativos do Estado”, explica a superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa na Secel, Keiko Okamura.
Na primeira oficina, que já acontece nesta quinta-feira (06.07), das 13h às 17h, serão apresentados os resultados do estudo ‘Panorama Setorial da Cultura Brasileira’ promovido pelo Governo Federal. Ministrado pela pesquisadora, produtora e professora Gisele Jordão, o encontro mostra a importância do planejamento estratégico no desenho de ações culturais.
Na sexta-feira (07.07), a programação recomeça às 9h com a oficina de ‘Produção’, ministrada pelo professor e produtor audiovisual Cao Quintas. A atividade traz informações para o planejamento e desenvolvimento de projetos, e adequação do produto cultural a editais públicos e privados.
Durante a tarde, das 13h às 16h, a oficina ‘Distribuição e divulgação de atividades culturais’ vai ajudar os agentes da cultura a planejar e executar a comunicação de seus projetos. Quem ministra a atividade é a publicitária, professora e historiadora Roberta Iahn.
E das 16h às 18h ocorre a oficina ‘Captação de recursos e viabilização de projetos culturais’ com a professora Gisele Jordão. Durante o curso, os participantes poderão entender como pensam os viabilizadores da cultura, bem como as práticas e critérios de investimento e patrocínio.
As inscrições para participar das oficinas são gratuitas e podem ser feitas pelo site https://credenciamento.espm.br/pscb. A Casa Cuiabana, que é um dos equipamentos culturais da Secel, está localizada na avenida General Valle, 181, bairro Bandeirantes, em Cuiabá.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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