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Casa Silva Freire inicia ciclo de oficinas dedicadas à estética do poeta

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A Casa Silva Freire inicia, nesta segunda-feira (07.11), seu ciclo de oficinas culturais pautadas na obra do poeta mato-grossense. Nesta primeira rodada de oficinas, o tema será “A Poesia Audiovisual de Silva Freire”, ministrada pelo fotografo e documentarista Henrique Santian.

Esta primeira oficina será destinada exclusivamente a estudantes e professores do Instituto Federal de Mato Grosso, campus Cuiabá (IFMT), dedicada a jovens com idade acima de 16 anos. A rodada segue com outras duas oficinas (nos dias 08.11 e 05.12) com inscrições abertas. As três atividades estão organizadas com os seguintes temas: Oficina de Foto-poesia, Oficina de Poema-sonoro, e Oficina de Videoarte.

“As oficinas são independentes. Cada pessoa pode se inscrever em uma ou nas três. Será um passeio pela obra de Silva Freire. As três oficinas integram o híbrido nas obras do poeta e propõem uma experiência no universo da fotografia, do áudio e do videoarte, possibilitando várias narrativas possíveis”, adianta Santian.

As oficinas serão realizadas para 15 estudantes, que estarão em constante imersão produzindo uma série de conteúdos, que compõem uma obra acabada, sendo possível uma mostra fotográfica com a instalação de um videoarte com trilha produzida pelos estudantes, durante as oficinas. As inscrições serão realizadas mediante preenchimento de formulário digital ou inscrição presencial, na própria sede do Ponto de Cultura, de 13h30 às 14h30.

“As oficinas têm o objetivo de promover o acesso fácil às ferramentas de produção audiovisual, como smartphones, por exemplo, sendo possível, assim, a produção deste material. Para as oficinas, irei disponibilizar também minha câmera fotográfica e equipamento de áudio, para termos uma composição final de resultados com qualidade”, conclui Santian.

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Atrelada às oficinas, os participantes, como estratégia de imersão, farão uma visita guiada à exposição de arte/ acervo Silva Freire, já disponível na Casa Silva Freire, aberta à visitação.

As ações das temporadas 2022 e 2023, da Casa Silva Freire, estão previstas no convênio firmado com a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer.  Todas as atividades são gratuitas e ocorrem sempre de 13h30 às 17h30, na Casa Silva Freire, situada à Rua Cândido Mariano, 707, Centro-Norte.

Sobre Henrique Santian

Nascido em 1989, na cidade de Sorriso, Mato Grosso, em sua vivência com os povos indígenas e de raízes tradicionais afro-brasileiras, com propostas estéticas contemporâneas, Henrique Santian mixa a linguagem de documentário, videoarte, paisagens sonoras e formatos em experimentação.

Seu trabalho mais recente é o documentário A Fé de Francisca, com lançamento internacional. Atualmente Santian mora e trabalha no Vale da Benção, em Chapada dos Guimarães

Casa Silva Freire

Ponto de Cultura, integrante da Rede de Pontos de Cultura de Mato Grosso, a Casa de Cultura Silva Freire, fundada em 8 de abril de 2010, é uma associação sem fins lucrativos com a finalidade de preservar e difundir a obra do poeta Benedito Sant’Ana da Silva Freire e a produção do movimento Intensivismo e Poema//Processo, por meio da promoção e incentivos à cultura, educação, literatura, arte e ciências no Estado de Mato Grosso.

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A Casa de Cultura Silva Freire é uma das instituições vencedoras do edital Rede Pontos de Cultura, da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso. A seleção pública visa fomentar projetos de manutenção e fomento de atividades culturais continuadas, desenvolvidos por instituições do terceiro setor, reconhecidos como Ponto de Cultura dentro dos segmentos culturais.

Silva Freire

Benedito Sant’Anna da Silva Freire nasceu em 20 de setembro de 1928, em Porto de Fora, vila próxima à Mimoso, distrito de Santo Antônio do Leverger, Mato Grosso, mas foi registrado em Cuiabá, capital do Estado, onde viveu e faleceu no dia 11 de agosto de 1991, aos 62 anos.

Foi advogado, jornalista cultural, poeta de vanguarda e professor titular do Departamento de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Colaborou para a formação cultural brasileira e para história política, educacional e literária mato-grossense, tendo sido preso e cassado em seus direitos políticos pela ditadura militar, na ocasião da Revolução de 31 de março de 1964.

Inscrições

A primeira e segunda oficinas (dias 7 e 8.11) serão dedicadas exclusivamente aos estudantes do IFMT, porém, a terceira – Oficina de Videoarte – a ser realizada em 5 de dezembro, será aberta ao público, além de estudantes Instituto Federal.

As inscrições devem ser realizadas mediante preenchimento de formulário digital ou inscrição presencial na Casa Silva Freire até o dia do evento, de 13h30 à 14h30. Formulário online AQUI. Acesse www.casasilvafreire.org.br/index.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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