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Casal e comparsas são presos em flagrante com centenas de produtos furtados de lojas

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Policiais da Delegacia Especializada a Roubos e Furtos de Várzea Grande prenderam, na sexta-feira (11), um grupo que se associou para praticar furtos a lojas comerciais da cidade. Três adultos foram presos em flagrante e um adolescente apreendido. Com o grupo criminoso foi encontrado um estoque de produtos levados de lojas, como roupas e calçados de diversas marcas e ainda com as etiquetas, pneus e perfumes importados.

A associação criminosa é liderada por um casal, que arregimentou comparsas para executar os crimes, entre eles, o adolescente, a quem foram prometidas roupas novas e calçados.

O casal, um homem de 35 e a mulher de 40 anos, liderou na sexta-feira o furto a uma loja de departamentos, que funciona no shopping de Várzea Grande. Do local, os criminosos levaram 96 peças de roupas, entre calças e bermudas. As câmeras da loja flagraram a ação dos responsáveis em furtar as peças – um adulto, de 22 anos, e o adolescente. Os dois colocaram as roupas em sacolões da loja e depois de sair com as peças, se dirigiram até o casal, que aguardava em um carro que contribuiu com a fuga dos dois executores do furto.

A equipe de investigação da DERF apurou que o casal evitava atuar na linha de frente, uma vez que ambos têm uma extensa ficha criminal pela prática de crimes contra o patrimônio. Assim, eles recrutavam menores e travestis para executarem os furtos, ficando responsáveis pelo planejamento e suporte logístico e a definição dos locais que seriam alvos da quadrilha.

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Diligências e prisão

Os investigadores apuraram que os líderes da associação criminosa utilizavam um modelo Fiat Uno branco e levavam os produtos furtados para uma quitinete, que servia de depósito, localizada no bairro Poção, em Cuiabá. Depois de localizar o endereço, os investigadores conseguiram abordar o casal quando chegava ao endereço. No veículo também estavam os dois que praticaram o furto na loja do shopping.

Com eles estavam as sacolas com as 96 peças de roupas, ainda com as etiquetas. Dentro da quitinete, os policiais localizaram outros produtos novos, todos com etiquetas das lojas: Carmen Steffens, C&A, Renner, entre outras marcas. Somente com a identificação da loja Studio Z foram apreendidos 54  produtos, entre calçados e bolsas. Além dessas peças, os policiais também apreenderam pneus com os lacres antifurto e perfumes importados.

Mesmo não possuindo a comprovação de origem, o casal negou os furtos e se recursou a informar como teve acesso aos produtos furtados.

Outros crimes

Além do furto à loja de departamento, os suspeitos também foram identificados como autores do furto ocorrido no dia 09 de março em uma loja da rede Martinello, no centro de Várzea Grande, onde câmeras de segurança também flagraram a ação dos três adultos levando da loja uma televisão de 50 polegadas, que estava exposta na frente da loja. Depois, os três fogem no Uno branco.

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Na delegacia, o adolescente apreendido confessou, na presença da mãe, que foi recrutado pelos três adultos para auxiliar nos furtos. Ele disse que recebia dinheiro e roupas e que o suspeito de 35 anos o deixava andar com a sua motocicleta.

O líder do grupo criminoso tem registros policiais por tentativa de homicídio, furto qualificado e corrupção de menor. Já o suspeito de 22 tem registros pela prática de furtos.

A mulher de 40 anos tem cinco passagens por furtos, tráfico de drogas e tem uma condenação criminal, inclusive, com mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Criminal de Cuiabá para cumprimento de condenação a sete anos por tráfico de drogas. Ela alegou aos policiais civis que é acadêmica do curso de Direito e que trabalha como designer de unhas.

Os adultos foram autuados em flagrante pela delegada Elaine Fernandes por associação criminosa, furto qualificado, corrupção de menores e receptação, com concurso de pessoas.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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