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Cavalaria da PMMT realiza visita surpresa para pacientes do Hospital de Câncer de Cuiabá

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Uma visita especial proporcionada pela Cavalaria da Polícia Militar de Mato Grosso mudou a rotina do Hospital de Câncer (Hcan), na manhã desta quarta-feira (26.04), em Cuiabá. Pacientes e colaboradores da unidade puderam ver de perto e ter momentos de interação, alegria e descontração ao lado de um dos cavalos da PMMT.

Durante algumas horas, o cavalo Ataque percorreu os corredores das alas pediátricas e clínicas do hospital, onde pacientes e funcionários puderam se aproximar e tocar o animal, sem nenhum risco, contribuindo para uma sensação de bem-estar e aconchego.

Com a tranquilidade e boa energia emianada por Ataque, até mesmo quem dizia ter medo do animal conseguiu tomar coragem e se aproximar dele, como a idosa Arminda da Silva, de 64 anos, que se preparava para um exame quando foi surpreendida pela visita da Cavalaria.

“Eu até estava bem nervosa com a chegada do cavalo, mas fiquei tão curiosa que cheguei perto e fiquei bem feliz depois que encostei nele e vi que nada aconteceu”, conta dona Arminda.

O motorista Joel Francisco Brandão, que também está em tratamento no hospital, ficou emocionado com a visita surpresa da Cavalaria. Ele, que é do município de Juara e veio para Capital para tratamento, se lembrou da convivência com cavalos que tinha no interior do Estado. “É uma iniciativa muito boa. Estamos aqui dando amor e recebendo amor desses animais, um dia bastante diferente para todo mundo aqui”, afirmou o senhor Joel.

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“Estamos vendo como isso comove o coração de todos, principalmente os pacientes do interior, que conseguem rememorar experiências que já viveram anteriormente”, destaca Cleusa Pereira Silva, que atua no setor de voluntariado do Hcan e foi uma das responsáveis pela ação.

Cleusa explica que buscou a parceria com a Cavalaria da PMMT após ver ações parecidas em outros locais do Brasil e fora do país.

“Estamos fazendo isso para que, desde as crianças até os pacientes adultos, todos possam ter esse contato com o animal, afinal não é sempre que temos um cavalo dentro de um hospital. O inusitado muda a rotina do paciente, que está sempre em tratamento, tomando medicações, e se torna um momento único e benéfico”, ressalta.

O soldado PM Maycon Fioreze, que participou da iniciativa, observa que a ação é muito especial, mas requer muitos cuidados.

“Fizemos diversas reuniões para montarmos uma programação adequada e o percurso a se fazer no hospital, e também tivemos que trabalhar com a sensibilização dos animais. Mesmo eles já acostumados com o público nas ruas, aqui é um processo diferente. Montamos novas atividades com o Ataque e hoje tivemos a primeira visita, que foi um sucesso”, avalia.

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O soldado também ressalta que a ideia é fazer com as visitas se tornem periódicas, e que o contato com os cavalos traz diversos benefícios aos pacientes.

“O contato libera endorfina e beta endorfina, que são substâncias responsáveis pelo bem estar pessoal. O cavalo é sensitivo e consegue obter êxito nessa situação, e trazer o bem-estar aos pacientes do hospital por meio dos nossos animais é extremamente gratificante para nós da Polícia Militar e Cavalaria”, conclui o soldado.

Cavalaria
Atualmente, a Cavalaria da PMMT tem um efetivo de 60 policiais militares e 60 cavalos, sendo comandada pelo tenente-coronel Walmir Barros Rocha. Entre as funções principais estão o policiamento ostensivo montado e atuação em operações de controle de grandes públicos.

Além disso, a Cavalaria possui projetos sociais com aproximação do público, como a Equoterapia para crianças, em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso, e também para pacientes do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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