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CDL Cuiabá prevê R$ 424 milhões em vendas natalinas para a capital

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Além da decoração em tons de vermelho e dourado, o Natal traz otimismo e boas perspectivas para o comércio cuiabano. Pesquisa do Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá) indica que, neste ano, a expectativa é que o comércio movimente cerca de R$ 424 milhões no período.

Embora o mercado trabalhe com um aumento nas vendas de 14%, o levantamento mostrou que 28% dos entrevistados acreditam que irão investir mais nas compras natalinas neste ano. Já 15,5% pretendem manter o mesmo valor de 2023 e 35,4% têm a intenção de gastar menos.

A pesquisa levantou também o número de presentes que cada consumidor planeja adquirir neste Natal. Mais da metade dos entrevistados (50,7%) afirmou que vai comprar até três presentes. Os que pretendem comprar de quatro a cinco presentes somam 28,4% e 17,9% responderam que comprarão mais de cinco presentes.

Parentes (filhos, mãe e cônjuges) são o foco de 60% dos presentes natalinos. Já 40% são compras para outras pessoas – como colegas de trabalho e ‘amigos ocultos’. Isso porque, conforme o levantamento da CDL Cuiabá, 74% dos entrevistados vão participar de festas de final de ano no ambiente de trabalho em dezembro.

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“A pesquisa mostrou que Cuiabá centraliza 94% das confraternizações do estado. Cabe ao lojista aproveitar esse movimento e criar formas de atrair ainda mais o consumidor – seja com descontos progressivos ou campanhas promocionais”, observou o presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnam.

O ticket médio das compras natalinas em 2024 será de R$ 1.016,51 conforme a pesquisa, sendo que 42,4% dos entrevistados disseram que pretendem investir até R$ 500,00 na compra de presentes. O cartão de crédito foi citado por 41,5% dos entrevistados como meio preferencial para comprar, seguido por dinheiro (31%), PIX (11,5%) e cartão de débito (11,1%).

O investimento dos lojistas na comunicação visual e na decoração explica-se: 91,8% dos entrevistados pretendem fazer as compras de Natal em lojas físicas. “O cuidado com o ponto de venda é fundamental, principalmente porque 81,2% dos clientes ainda nem começaram a pesquisar preços e opções de presente. Ou seja: os próximos dias serão fundamentais”, explicou Macagnam.

O presidente da CDL Cuiabá analisa que, como 57,6% dos entrevistados declararam que deixarão a compra dos presentes para a véspera de Natal, alguns cuidados são importantes por parte do lojista. “Nossa recomendação é manter uma equipe de vendas bem treinada, para ajudar no processo de escolha do presente. Para evitar tumultos e demoras, é sempre bom pensar em opções que facilitem o embrulho e a embalagem”, sugeriu.

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Entre os queridinhos para presentes, roupas e calçados continuam na frente da preferência, com 48% de citações. Em seguida, vem brinquedos ou artigos de pelúcia (22%) e produtos de beleza (13%).

*Sobre a CDL Cuiabá*
Com 51 anos de história, a instituição conta com 9 mil empresas associadas e visa unir forças para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e morar.

A entidade também produz soluções e serviços de economia operacional telefonia, segurança em transações on-line com a certificação digital, inteligência para concessão e retomada de crédito com segurança e recuperação de dívidas com o SPC Brasil.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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