MATO GROSSO
Centro Estadual de Cidadania realizou 11,4 mil atendimentos em janeiro
MATO GROSSO
Orientação para emissão da carteira de trabalho digital, captação de vagas e seguro desemprego são alguns dos serviços oferecidos no Centro Estadual de Cidadania (CEC), que realizou 11.497 atendimentos ao público no mês de janeiro deste ano.
A unidade, localizada dentro do Várzea Grande Shopping, é gerenciada pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e, desde a sua inauguração, em 2018, reúne em um só espaço físico serviços públicos com a finalidade de facilitar o acesso da população várzea-grandense.
Os órgãos que prestam serviço à população no local são: Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran), Procon Estadual, Secretaria Estadual de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz), Sistema Nacional de Emprego (Sine Municipal e Estadual) e Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).
Entre os serviços mais procurados pela população destaca-se o Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Foram 6.969 mil atendimentos, entre protocolo (1858), captura de imagem (2.408), abertura de processo (1.278) e outros serviços.
O morador do bairro São Mateus, Osvaldo Caetano da Silva, já usufruiu dos serviços do CEC anteriormente. “Eu já vim aqui procurar alguns serviços. Dessa vez foi para renovar a minha carteira de habilitação e sempre fui muito bem atendido por todos”, afirmou.
Já o Sistema Nacional de Emprego (Sine) totalizou 1.565 procedimentos, dentre eles a orientação para emissão da carteira de trabalho digital (248), procura por emprego (361), solicitação de seguro desemprego (707) e captação de vagas de trabalho (249).
Para Marcela da Silva Farias, do bairro Icaraí, o CEC foi fundamental para que ela conseguisse abrir o processo do seguro desemprego. “O serviço que eu procurei foi o Sine, a respeito do seguro desemprego e consegui concluir o procedimento. Este espaço aqui é mais fácil para vir e muito bom, porque encontramos vários serviços no mesmo lugar, além do atendimento que é excelente”, disse.
Foram registrados ainda 222 serviços executados pelo Procon, 590 pela Sefaz e 2.151 pela Setasc. Cláudia de Campos Correa, moradora do bairro Nova Fronteira, buscou o CEC para se informar sobre a carteira de habilitação para PCD.
“Primeiro, eu fui atendida no Detran e posteriormente na Sefaz, fui muito bem atendida e esclareceram as minhas dúvidas. O espaço é maravilhoso, bem organizado e temos todos esses atendimentos oferecidos que ajudando no dia a dia da população”, declarou.
A secretária adjunta de Cidadania e Inclusão Socioprodutiva da Setasc, Rosineide Porcionato, explica que os serviços oferecidos na unidade obedecem as orientações da área de saúde para a contenção da pandemia, como a disponibilidade de álcool em gel, aferição de temperatura, visando sempre a proteção dos colaboradores e usuários.
“Continuamos procurando oferecer o maior número possível de serviços públicos concentrados em um só espaço, sempre primando pelo bom atendimento aos usuários que por ali passam”.
O atendimento ao público no CEC é das 10h às 18h de segunda-feira a sexta-feira conforme Portaria nº 160/2016/Setas. Contato: (65) 3694-0503.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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