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Cermac atendeu nove mil pacientes em seis meses no primeiro semestre

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O Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade de Mato Grosso (Cermac) atendeu nove mil pacientes entre janeiro e junho de 2023. A unidade é gerida pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) e atua como referência ambulatorial em atendimentos especializados em Mato Grosso.

“O Cermac está entre as unidades mais completas que temos no Estado. No local, os pacientes contam com profissionais especialistas e altamente capacitados para as demandas complexas que não são tratadas adequadamente nas unidades básicas de saúde, seja por diagnóstico tardio ou outras variáveis”, diz o secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.

O local dispõe de ambulatório para atendimento de dermatologia sanitária, pneumologia sanitária, Infecção Sexualmente Transmissível (IST), AIDS, Hepatites Virais. A unidade ainda disponibiliza vacinas no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) e a medicação de alto custo palivizumabe, que é aplicada entre os meses de fevereiro a julho.

Os serviços da unidade são ofertados via Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes que iniciam o atendimento na Atenção Básica, mas em razão do agravo da doença e complexidade do caso, são encaminhados para o Cermac para um tratamento especializado.

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O secretário adjunto de Unidades Especializadas da SES, Luiz Antônio Ferreira, ressalta que o local se consolidou como referência no Estado ao longo de seus 19 anos de atendimento, completados nesta quinta-feira (13.07). Para ele, o empenho dos servidores em prol de inovação e qualidade no atendimento foram essenciais no fortalecimento do serviço.

“Trabalhamos incansavelmente para que nossos profissionais especializados façam atendimentos com eficiência de acordo com as especificidades de cada paciente. Atuamos na baixada cuiabana e ministramos capacitações para as unidades municipais do interior do Estado”, conta Luiz.

Conforme a diretora da unidade, Jocineide Rita dos Santos, o Cermac integra o projeto “Ir para Incluir” e realiza treinamento dos municípios de Mato Grosso. “Nesse projeto, os nossos profissionais atendem mais especificamente os pacientes com suspeita ou em tratamento da hanseníase, visto que esta é uma doença endêmica no Estado e temos profissionais especializados para a demanda”, pontua.

Nova sede

Atualmente, o Cermac atende na Rua Tenente Thogo da Silva Pereira, nº 63 no Centro de Cuiabá, no entanto, a SES investe 23,1 milhões na nova sede da instituição, que está em construção na Rua Oriente Tenuta, n° 58, no Bairro Consil, na capital.

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A obra ocorre no prédio onde funcionava o antigo Hospital São Thomé. A construção prevê a ampliação do espaço e terá 5.864,61 m² totais. No novo local, também está em construção a sede do MT Hemocentro; a obra deve ser concluída em 2024.¿

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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