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CGE é selecionada para Programa de Eficiência Energética

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A Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), em parceria com a empresa Volt Eficiência Energética e Engenharia, teve seu projeto aprovado no Programa de Eficiência Energética (PEE) da Energisa Mato Grosso, por meio de uma Chamada Pública de Projetos (CPP). O projeto prevê a substituição de lâmpadas convencionais por lâmpadas de LED de maior eficiência energética, além da instalação de um gerador fotovoltaico no prédio da CGE, localizado no Centro Político Administrativo, em Cuiabá (MT).

Ao todo, serão substituídas 1.054 lâmpadas fluorescentes de 32W por lâmpadas de LED de 16W, o que vai proporcionar economia de energia e melhoria nas condições de iluminação dos ambientes da CGE-MT.

O projeto contempla também a instalação de um gerador fotovoltaico de 119,365 KWp conectado à rede elétrica. Essa medida permitirá o aproveitamento da energia solar para a geração de eletricidade, o que reduzirá ainda mais a dependência da CGE-MT da rede convencional de distribuição elétrica.

“Essas melhorias resultarão em uma economia de energia estimada em 220,19 MWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 2,55KW, contribuindo com a redução dos gastos com energia e preservação do meio ambiente”, destaca o engenheiro Diego Ferreira, da Volt Eficiência Energética e Engenharia, empresa responsável pela elaboração do projeto para a CGE-MT.

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O investimento total será de R$ 603 mil, dos quais R$ 15 mil serão destinados pela CGE-MT como contrapartida, abrangendo custos com materiais e equipamentos, mão de obra, transporte e descarte de materiais. A iniciativa conta com o apoio financeiro da Energisa Mato Grosso, responsável por selecionar e viabilizar os projetos de eficiência energética em parceria com órgãos públicos e entidades privadas.

Além das ações de eficiência energética, serão realizadas capacitações para os servidores da CGE sobre o consumo consciente de energia elétrica. “A intenção é transformá-los em multiplicadores desses conhecimentos, de modo que eles possam disseminar práticas sustentáveis na sociedade, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente”, observa a superintendente de Administração Sistêmica da CGE-MT, Roberta de Castro Pinto.

A CGE-MT se inscreveu na Chamada Pública de Projetos da Energisa devido à sua prioridade em promover a sustentabilidade em suas atividades administrativas. Desde 2015, a CGE desenvolve práticas sustentáveis no órgão por meio do Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (Programa A3P). Dentre as ações estão a redução do consumo de papel, o descarte consciente de lixo eletrônico e a destinação de papel para reciclagem.

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A previsão é que a instalação das lâmpadas de LED e do gerador fotovoltaico na CGE-MT tenha início em julho de 2023.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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