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CGE recebe certificação por modelo de auditoria interna

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A Controladoria Geral do Estado (CGE) recebeu, nesta sexta-feira (07.06), durante a 50ª Reunião Técnica do Conselho Nacional de Controle Interno realizada no Rio de Janeiro, o selo nível 2 do Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM). A certificação é uma ferramenta global recomendada pelo Conaci e pelo Banco Mundial.

Este selo reconhece o nível de governança e a capacidade da CGE em agregar valores às organizações e aos serviços públicos. Para obter tal reconhecimento foram avaliados o planejamento estratégico, o plano de capacitação, o alcance das metas, a definição dos processos, o ambiente de controle, a integração das funções e os instrumentos de trabalhos.

O IA-CM é uma estrutura que identifica os fundamentos necessários para uma unidade de auditoria interna eficaz, por meio de níveis através dos quais a unidade pode evoluir à medida em que define, implementa, mede, controla e melhora os seus processos e práticas.

Um dos princípios da metodologia é considerar a auditoria interna como estrutura de governança, ou seja, como mecanismo de liderança, estratégia e controle para avaliar, direcionar e monitorar se as ações da gestão pública estão voltadas aos interesses da população.

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Para conceder o selo membros do Conaci avaliaram durante três meses documentos e instrumentos encaminhados pela CGE e fizeram uma visita in loco no mês de maio onde puderam conhecer toda a estrutura e fluxos de processos para validar o nível 2 de maturidade, que é caracterizado por práticas e procedimentos de auditoria sustentáveis e repetíveis.

O secretário controlador-geral, Paulo farias, disse que o selo representa um marco no compromisso com a excelência e a transparência na gestão pública de Mato Grosso.

“Este reconhecimento é fruto do esforço contínuo e da dedicação da nossa equipe em busca da excelência e melhoria contínua nos processos de auditoria. Este selo confirma que estamos no caminho certo, implementando práticas que fortalecem a governança e a transparência na administração pública”, disse.

Ele também agradeceu todos os servidores pelo trabalho e empenho que permitiram alcançar este marco. “Vamos continuar avançando, com o objetivo de atingir níveis ainda mais altos de maturidade e capacidade na auditoria interna. Seguiremos comprometidos com a ética, integridade e eficiência na gestão dos recursos públicos”, finalizou.

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O que é o IA-CM?

O Modelo IA-CM, desenvolvido em 2009 pelo IIA com apoio do Banco Mundial, analisa o papel da auditoria interna, gerenciamento de pessoas, práticas profissionais, prestação de contas e estrutura de governança. Ele inclui autoavaliação, melhoria contínua e estabelecimento de planos evolutivos, além de processos institucionalizados. Com cinco níveis de maturidade, seis elementos de auditoria e 41 macroprocessos KPA, o modelo busca a implementação completa dos processos para cada nível, visando fortalecer a auditoria interna governamental no Brasil.

Fonte: Governo MT – MT

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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