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Chamados da Politec passam a ser integrados ao Ciosp e garantem mais agilidade nos atendimentos

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A partir desta segunda-feira (16.10), as ligações para solicitar atendimento da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) nas ocorrências da região metropolitana de Cuiabá serão atendidas pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). A conexão traz agilidade, otimizando o tempo-resposta à população.

“Uma integração das forças de segurança permite que o atendimento ao cidadão seja feito de forma mais ágil, com mais eficiência. Por isso, a chegada da Politec ao Ciosp é grande valia e representará ganhos significativos para a população”, afirmou o secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri.

O diretor-geral da Politec, Rubens Okada, enfatizou que a integração trará celeridade aos atendimentos de criminalística e medicina legal.

“Essa integração é importante para cumprir o que o governador Mauro Mendes sempre determina para a gente, que é entregar eficiência. A integração de atendimentos na região metropolitana com certeza irá melhorar o tempo-resposta e o principal ganho que a Politec vai ter é de disparar as equipes corretamente e em tempo hábil”, afirmou.

Para o superintendente do Ciosp, delegado Cláudio Alvarez Sant’Ana, todas instituições da Segurança Pública e, principalmente, o cidadão, irão ganhar com inserção da Politec ao centro de operações.

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“A partir do momento que eu tenho instituições trabalhando lado a lado, o atendimento de uma ocorrência é mais simples. Tínhamos problemas com homicídios, despachava e chamava o perito, mas não chamava o rabecão, às vezes chamava o rabecão e não chamava o perito. Agora estamos lado a lado com a Politec na sala de operações. Chegou uma ligação para a Polícia Civil e Militar, a Politec já está ao lado e sabe o que está acontecendo. A tendência é que todos ganhem com isso, principalmente, a população que está na ponta”, explicou.

“Vamos reduzir o tempo-resposta no atendimento de ocorrências. Esse é o principal objetivo com a vinda da Politec ao centro de operações. Antes poderia demorar horas e com ruídos no atendimento, hoje serão alguns minutos. A nossa intenção é fazer o atendimento chegar a população em menor tempo possível. Para isso, integramos sempre as operações do Ciosp. Esse é nossa vontade”, acrescentou o superintendente.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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