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Chuvas inundam Fórum de Sinop e expediente é suspenso

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O diretor do Fórum de Sinop, juiz Cleber Luis Zeferino de Paula, decidiu suspender o expediente nesta quarta-feira, em razão da forte chuva que caiu ontem à noite. A tempestade causou inundações nos gabinetes e salas das secretarias.

Além disso, também foram verificados danos na rede elétrica e na estrutura do prédio. Ao suspender o expediente, o magistrado citou “a frágil situação das instalações do Fórum da Comarca de Sinop”.

Com a suspensão das atividades nesta quarta-feira, o prédio passou por avaliação e reparos dos danos causados pela chuva.

Em outubro do ano passado, Cléber Luís Zeferino de Paula afirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que está foi descartada a possibilidade de cancelar a construção do novo fórum da comarca de Sinop, no bairro Aquarela das Artes, que terá aproximadamente 12 mil metros quadrados. Ele detalhou, no entanto, que houve necessidade de readequação do projeto.

A suspensão da licitação para construção de novo fórum foi feita pelo Tribunal de Justiça, em dezembro de 2019. A prefeitura de Sinop chegou a assinar convênio com tribunal em julho do mesmo ano para fazer a licitação e contratar empresa de engenharia e construir o empreendimento. O judiciário repassaria R$ 41,6 milhões. A prefeitura doou o terreno, de 40 mil metros quadrados, escriturado.

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A sede atual, no centro, já é pequena para comportar a estrutura. São, atualmente, 12 varas e não há mais espaço para ampliação. Com a construção do novo Fórum, devem ser implantadas mais 6 varas, com mais magistrados e servidores.

Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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