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“Ciclo de investimentos da atual gestão vai atrair mais empresas para MT”, afirma secretário de Fazenda

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A meta do Governo de Mato Grosso para os próximos quatro anos é manter o ciclo de investimentos feitos entre 2019 e 2022 e, com a execução do cronograma já estabelecido e o equilíbrio econômico-financeiro, atrair mais empresas para o estado, gerando mais emprego e renda para a população, segundo o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo. 

“Em curto espaço de tempo, eu falo dos próximos quatro anos, nós temos um ciclo de investimentos públicos que estão contratados, que vão gerar emprego e renda, e também de investimento privado, seja no setor de energia, no caso do etanol de milho, mas também nos setores de algodão, soja, milho, e a gente espera que isso se reverta cada vez mais em mais atratividade para novas empresas virem para Mato Grosso. A nossa perspectiva para o segundo mandato é sustentar esse ciclo de investimentos públicos”, destacou o secretário.

De acordo com ele, a meta do Governo continua sendo investir parte siginificativa do orçamento em avanços e melhorias nas áreas de saúde, educação, segurança pública e infraestrutura. “Isso gera emprego e renda que chega lá na ponta para o cidadão”, ressaltou.

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O secretário afirmou que colocar o contribuinte no centro das suas próprias decisões também é uma prioridade para o governador Mauro Mendes. “Pretendemos dar automatização no atendimento ao contribuinte, ofertando mais eficiência ao fluxo de processos e desburocratizando-os. Nosso objetivo é que a Secretaria de Fazenda entre no mundo virtual e facilite a vida do empresário e do contribuinte, para que ele mesmo possa resolver o seu problema”, explicou.

Os novos valores do programa Nota MT, as novas regras de distribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos municípios, o equilíbrio das receitas e despesas e o compromisso do Governo de Mato Grosso com os servidores públicos também são destacados pelo secretário como resultados positivos obtidos nos últimos anos. 

No vídeo abaixo o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, fala sobre os investimentos já feitos e as perspectivas. Assista aqui

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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