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Cidade de MT nega que garoto de 2 anos morreu de Covid-19

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Menos de 24 horas depois da divulgação, pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), apontando a Covid-19 como causa da morte de um garotinho de apenas 2 anos, morador de Sapezal (480 km de Cuiabá), a Secretaria Municipal de Saúde divulga nota afirmando que a morte da criança não foi em decorrência do novo coronavírus. O comunicado garante que o óbito do menino se deu por outras causas, que não são divulgadas na nota de esclarecimento.

“A Secretaria Municipal de Saúde de Sapezal informa que após identificar equívoco ocorrido pela Casa de Saúde Santa Marcelina, quanto ao lançamento dos dados referentes ao encerramento da notificação de casos suspeitos de Síndrome Gripal Aguda em pacientes hospitalizados no sistema Indicasus, na data de 13/01/2022, vem através deste pedir desculpas e lamenta o ocorrido. Ocorre que o óbito lançado de uma criança de 02 anos não se trata de Covid 19 e sim por outras causas”, diz o comunicado.

A Secretaria Municipal de Saúde classifica a situação como um “equívoco” e informa que já foi corrigido e atualizado no boletim epidemiológico da SES-MT que estará atualizado nesta sexta-feira (14). A Pasta comandada Ralph Neves Lima reconhece que a divulgação incorreta da causa do óbito do garotinho causou “transtornos” e se redime com os familiares e também perante os moradores da cidade de 27,4 mil habitantes. Também informa que tal situação não voltará a se repetir.

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“Externamos nossos sinceros pedidos de desculpas a toda a população Sapezalense e especialmente à família enlutada, nos comprometendo de que situações como as ocorridas não voltarão a acontecer, bem como, reafirmamos a garantia de que todos os cuidados relativos aos lançamentos das informações terão atenção redobradas”, informa a publicação compartilhada no site da Prefeitura de Sapezal e também nas redes sociais.

COVID EM SAPEZAL

Conforme o boletim divulgado nesta quinta-feira (13) pela Secretaria Municipal de Saúde de Sapezal, desde o início da pandemia, em  março de 2020, no Município já foram confirmados 6.013 casos de Covid-19 e 66 mortes em decorrência de complicações da doença. No momento, aponta que existem 311 pessoas em isolamento domiciliar.

Por ora, segundo o boletim, não existe nenhuma pessoa internada seja em enfermaria ou em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

FONTE/REPOST: Welington Sabino – FOLHAMAX

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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