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Circuito Empreenda Mais leva capacitação gratuita de empreendedorismo a Juína e Juara

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Convênio prevê a capacitação de cerca de 4 mil pessoas em 55 municípios ao longo de 2024

O Circuito Empreenda Mais CDL e Sedec, fruto de parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico com a Câmara dos Dirigentes Lojistas, está com inscrições abertas para capacitação em empreendedorismo no município de Juína e Juara.

Além de qualificar negócios já existentes, o curso visa auxiliar tanto micros e pequenos empresários quanto quem deseja empreender a tirar a ideia de negócio do papel e transformá-la em realidade. As inscrições são gratuitas.

As aulas presenciais serão realizadas de 29 de janeiro a 2 de fevereiro, das 19h às 22h. Em Juína, o curso será realizado na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), e em Juara, no polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB). As inscrições serão feitas por meio do link https://www.circuitoempreendamaiscdl-sedec.com/

Ao fim do curso, o empreendedor sai com o plano de negócio, logomarca personalizada, consultoria online durante três meses, acompanhamento especializado, certificado e a possibilidade de acessar crédito, por meio da DesenvolveMT, para abrir ou expandir a sua empresa.

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Parceria

O convênio entre a Sedec e a CDL foi assinado no fim de 2023 e prevê a capacitação de cerca de 4 mil pessoas, em 74 turmas, distribuídas em 55 municípios ao longo de 2024. Esta é a segunda edição do projeto. Em janeiro de 2023 foram realizadas 10 capacitações, atendendo a 375 pessoas.

Na segunda edição do Circuito já foram realizadas três turmas, entre os dias 11 e 15 de dezembro, nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Pontes e Lacerda. Mais de 100 pessoas participaram.

“Por meio do Circuito Empreenda Mais CDL e Sedec, o Estado apoia o pequeno empreendedor com um projeto que capacita, acompanha e financia, visando a geração de emprego, desenvolvimento econômico e oportunidades para todos, além de melhorar a qualidade de vida da população e o retorno do dinheiro público em serviços essenciais”, disse o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

O secretário adjunto de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Paulo Leite, destacou que o Circuito Empreendedor é uma porta de entrada para aqueles que buscam deixar de ser empregados e querem empreender.

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“Dentro desse curso, a pessoa recebe toda essa orientação de como tirar um CNPJ, de como se legalizar, noções básicas de fluxo de caixa, já sai com uma logomarca e tem algumas noções de como divulgar seu trabalho na rede social, por exemplo. São coisas básicas para iniciar um empreendimento. As pessoas mais simples, que têm menos informação, muitas vezes desconhece a legislação brasileira que dá uma grande vantagem competitiva para o pequeno empreendedor. Ele não tem imposto, não tem carga tributária alta. É interessante para que a pessoa saia da informalidade e tenha condição de emitir nota fiscal para quem o está contratando”, explicou.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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