MATO GROSSO
City tour com roteiro histórico, gastronômico e cultural começa neste sábado (30) em Chapada dos Guimarães
MATO GROSSO
Durante o roteiro, os participantes poderão conhecer lugares que preservam a memória da população, ouvir contos e lendas, experimentar comida local e assistir a apresentações artísticas com personagens míticos da cidade. É uma proposta de experiência sensorial, como uma viagem ao tempo, de volta às histórias contadas pelas avós.
“Chapada dos Guimarães é muito mais que paisagem deslumbrante. Ela é rica em história, tradições. Essa cidade encantadora abriga uma diversidade cultural única, resultado da miscigenação entre povos indígenas, colonizadores europeus e africanos”, destacou Paula Biul, idealizadora do projeto.
O roteiro começa às 7h30, com café da manhã no Café da Deva, conhecida pela população local pelo saboroso doce de mangava e por ser uma das únicas a produzir bolo de arroz artesanal, socado no pilão. De lá, o grupo irá conhecer o trabalho das bordadeiras, onde terão oportunidade de ouvir as histórias de Chapada contadas pelo olhar delas.
O passeio inclui uma visita ao Museu de Arte Sacra do Santuário de Sant’Ana e também uma trilha ecológica pelo Parque da Quineira, que guarda histórias e lendas da cidade. Uma delas, a do Troá, um ser mitológico guardião da natureza que solta gritos assustadores para espantar ameaças e perigos à mata e aos animais.
O tour terminará com um almoço típico, preparado pela chefe quilombola Deni Correia, no Centro Cultural Casa de Vó. Além dos passeios pelos lugares históricos e culturais, o roteiro inclui performances e intervenções artísticas.
“Com o recurso do Edital Starter, conseguimos viabilizar o projeto, saímos da ideia e o transformamos em um negócio criativo. Contratamos equipe de pesquisa, guias e artistas locais, que irão contar a história da cidade em performances artísticas. E agora esperamos que esse projeto possa contribuir para a preservação da história e da memória da nossa cidade por meio do turismo cultural”, destacou.
O primeiro passeio inaugural será gratuito, mas os próximos a serem agendados, com previsão de ocorrer a partir do mês de outubro, custarão R$ 150 por pessoa, incluindo alimentação. Para participar, é necessário entrar em contato com a responsável por pelo site borapasseamt.com.br ou Instagram, no perfil @borapasseamt.
Edital Starter/MT Criativo
O Edital MT Criativo, também chamado de Starter, da Secel-MT, tem esse nome por ser considerado um ponto de partida para tornar ideias em negócios. “Starter tem o conceito de começo, a arrancada, o impulsionamento dos criativos para que se tornem empreendedores. Assim, o edital é voltado a projetos de criação e/ou desenvolvimento de produtos ou serviços da cadeia produtiva da economia criativa em Mato Grosso”, explica a superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa da Secel, Keiko Okamura.
Ao todo, a Secel investiu R$ 2 milhões em 40 projetos selecionados que estão distribuídos entre propostas do mundo das artes, negócios digitais e criações funcionais.
Mundo das artes contempla as artes visuais, artes cênicas, audiovisual, música, literatura, fotografia, artesanato, biblioteca, museus e galerias, patrimônio material e imaterial, cultura popular e tradicional.
Os negócios digitais estão distribuídos entre startup, FabLab, mídia digital, software, novas mídias e mídias sociais. Já criações funcionais abrangem projetos de arquitetura e urbanismo, moda, gastronomia, design, publicidade e turismo.
Mais informações do edital no site da Secel.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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