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Com baixa vacinação de crianças, Centro de Operações recomenda uso de máscaras nas escolas

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A baixa cobertura vacinal entre as crianças de 5 a 11 anos levou o Centro de Operações em Emergência em Saúde Pública (COE-MT) a recomendar a utilização de máscaras nas escolas de Mato Grosso.

A recomendação levou em consideração o fato de que apenas 16% do público infantil está com o esquema vacinal completo e tomou as duas doses recomendadas, conforme dados do Painel de Distribuição de Vacinas contra a Covid-19, mantido pela SES-MT.

Além disso, os dados oficiais confirmam que 64% das crianças aptas a serem vacinadas não tomaram nenhuma dose e 36% a primeira dose.

A secretária de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira, ressaltou a importância de se completar o esquema vacinal das crianças para que não resulte em aumento no número de casos de contaminação. “Já está demonstrada a eficiência da vacinação contra o vírus, o que permitiu que nós pudéssemos retomar a normalidade. E queremos garantir que nossas crianças também estejam seguras”, afirmou.

Já para o grupo de adolescentes – de 12 a 17 anos –, a cobertura vacinal em Mato Grosso é de 55%. Além da baixa vacinação, o aumento no número de casos e na média móvel da Covid-19 alerta para a importância das medidas de biossegurança também para esse público. “Quase metade dos adolescentes estão com esquema vacinal incompleto. Precisamos reverter esse quadro”, aponta o secretário Adjunto de Vigilância em Saúde, Juliano Melo.

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Em razão do baixo índice vacinal, principalmente das crianças, o Centro de Operações em Emergência fez uma nova análise de risco, por meio de estudos da equipe de Vigilância Epidemiológica. Para a avaliação, foram considerados os dados de variação de casos, óbitos, coeficiente de incidência e mortalidade acumulados nos últimos 14 dias e nas últimas 24 horas, além da variação e similaridade de casos e óbitos.

COE

O Centro de Operações em Emergência em Saúde Pública (COE-MT) tem entre seus integrantes representantes do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde, Hospital Júlio Muller, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério Público Estadual, Conselho Regional de Medicina, Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde, Conselho Regional de Enfermagem, Secretaria de Estado de Saúde, entre outros.

O objetivo desse centro, que foi formado em 12 de fevereiro de 2020, é de avaliar as ações realizadas no enfrentamento da pandemia, analisar o cenário da Covid-19 no Estado e apresentar novas medidas de controle e diagnóstico da doença nos 141 municípios.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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