GERAL
Com frio de 10 graus, Chapada está distribuindo cobertores para famílias carentes
MATO GROSSO
A Prefeitura Municipal de Chapada dos Guimarães, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, diante da frente fria que chegou no município nesta semana e visando acolher e agasalhar as pessoas mais vulneráveis, deu início nesta terça-feira (13) à distribuição de cobertores.
A distribuição está sendo feita para as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), das 8h às 11h e das 13h às 18h, no Centro de Referência da Assistência Social – CRAS, localizado no bairro Mirantinho, através do programa “Ser Família Aconchego”, promovido pelo Governo do Estado.
Segundo a secretária da Pasta, Fernanda Ferreira, essa iniciativa busca proporcionar conforto e acolhimento às pessoas mais vulneráveis do nosso município. Ela explica que o Programa Ser Família Aconchego está em sua terceira edição.
No ano passado, o programa beneficiou mais de 200 mil pessoas em todo o Estado, oferecendo apoio às comunidades carentes e em condições de vulnerabilidade social.
“Chapada dos Guimarães se une a esse importante esforço social, buscando garantir o bem-estar das famílias da nossa Área Urbana e Rural. Com a distribuição dos cobertores, esperamos proporcionar um inverno mais acolhedor e confortável para aqueles que mais precisam”, disse Fernanda.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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