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Com o auxílio da Defensoria, associação de catadores de recicláveis firma contrato com a Prefeitura de VG

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Coleta seletiva será realizada em 63 bairros e loteamentos de Várzea Grande.

Na última quinta-feira (24), após intervenção do Grupo de Atuação Estratégica em Direitos Coletivos (Gaedic) dos Catadores de Recicláveis, da Defensoria Pública Estadual (DPEMT), foi firmado um contrato entre a Prefeitura de Várzea Grande e a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis Unidos Várzea-grandenses (Catauni), para a coleta seletiva dos resíduos sólidos urbanos do município, por 12 meses, no valor mensal de R$ 45 mil.

O contrato prevê a execução de serviços de coleta seletiva, reciclagem e educação ambiental, compreendendo as atividades de coleta de resíduos porta a porta, com rotas pré-estabelecidas, transporte, separação, prensagem, reutilização e comercialização dos resíduos recicláveis, atendendo às necessidades do Município.

Conforme explicou a defensora pública Cleide Nascimento, os catadores são pessoas em situação de vulnerabilidade social que durante muitos anos realizaram a coleta seletiva no Lixão de Várzea Grande, que foi fechado em 2022 – cerca de 200 famílias tiravam o sustento do trabalho no local.

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A DPEMT atende as quatro associações de catadores de Várzea Grande desde 2018 e, após diversas tratativas junto ao Município e ao Ministério Público, em 2022 ocorreu a formalização de um acordo para a contratação das associações para fazer a coleta seletiva e a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.

“A Catauni foi a terceira associação a assinar o contrato para a prestação de serviço da coleta. Tenho certeza de que não só ganha o Município com esse contrato, como também o meio ambiente. Serão mais resíduos coletados, triados e destinados às indústrias, melhorando em muito os impactos no meio ambiente”, afirmou a defensora, que integra o Gaedic Catadores de Recicláveis.

O termo de contrato foi assinado pelo secretário municipal de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana de Várzea Grande, Breno Gomes, e pelo presidente da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis Unidos Várzea-grandenses, Zito Valdomiro de Campos.

De acordo com o documento, serão atendidos pela associação de catadores de recicláveis 63 bairros e loteamentos localizados nas regiões Centro Norte, Centro Sul e Leste (Cristo Rei/Ponte Nova/Parque do Lago).

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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