MATO GROSSO
Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Cuiabá prorroga prazo de inscrição para novos membros
MATO GROSSO
O Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes da Margem Esquerda do Rio Cuiabá estendeu o prazo de inscrições para entidades interessadas em compor o órgão deliberativo. O edital de prorrogação foi publicado no Diário Oficial do Estado.
As entidades interessadas em integrar o CBH Cuiabá deverão se inscrever através do e-mail cbhcuiaba@gmail.com, até 31 de março de 2022. A folha de inscrição deve constar e-mails, telefones dos representantes das entidades, observando o caráter formal dos documentos apresentados.
Podem participar representantes do poder público, sociedade civil – divididas entre usuários de água e organizações não governamentais – instituições de ensino e pesquisa públicas e privadas e entidades convidadas, como comunidades indígenas.
O poder público e entidades de ensino e pesquisa com interesse em integrar o conselho devem emitir um ofício pela entidade candidata ao assento no CBH Cuiabá, indicando seus representantes nominados como Titular e Suplente. A Sociedade Civil precisa comprovar sua atuação na Bacia Hidrográfica do Rio Cuiabá, além de enviar um ofício indicando seus representantes nominados como Titular e Suplente.
Durante a fase de análise, a Comissão Julgadora, que é composta por três representantes, levará em consideração o histórico de atuação apresentado e a representatividade da organização na bacia que está inserida. A decisão será encaminhada para a CBH Cuiabá – ME e à Gerência de Fomento e Apoio aos Comitês de Bacias Hidrográficas (GFAC). O resultado do processo de seleção será publicado em até 10 dias.
*Supervisão de texto de Renata Prata


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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