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Comunidades indígenas de MT receberão 2.480 cestas de alimentos e kits de higiene em abril

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A primeira-dama Virginia Mendes e a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) farão a entrega de 2.480 cestas de alimentos e kits de higiene para comunidades indígenas de Mato Grosso, no mês de abril As entregas fazem parte dos programas SER Família Solidário e Indígena, idealizados pela primeira-dama.

Serão atendidas, ao longo do mês, aldeias localizadas em cinco municípios: Barão de Melgaço, Campinápolis, Conquista D’Oeste, Marcelândia e Feliz Natal, totalizando 2.480 famílias beneficiadas. As entregas são realizadas com o apoio da Polícia Militar e da Defesa Civil do Estado.

Para Campinápolis foram destinadas 1.500 cestas, distribuídas em 196 aldeias. As entregas já tiveram início e irão se estender até o dia 16 de abril, quando começarão as comemorações do Dia do Indígena no município.

Além das entregas de alimentos, as equipes da Setasc também estão visitando as famílias indígenas em Campinápolis e fazendo o mapeamento das famílias com perfil para inclusão no Programa SER Família Indígena.

A primeira-dama Virginia Mendes ressaltou que no ano passado cerca de 3.400 famílias indígenas foram atendidas com as cestas de alimentos e kits de higiene e limpeza, e que o objetivo em 2024 é alcançar um número maior de famílias.

“A primeira etapa de entregas iniciou a todo vapor, e o trabalho ativo da assistência aos povos indígenas em parceria com os municípios é de extrema importância. Agradeço ao Governo do Estado que, por meio da Setasc, tem feito, com eficácia e excelência, os atendimentos. Como sempre digo, tenho uma conexão muito forte com meus irmãos, e esse programa foi pensado com muito carinho”, enfatizou a primeira-dama de Mato Grosso.

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Entrega de cestas e mutirão da cidadania na Aldeia Sangradouro, no município de Primavera do Leste – MT.
Créditos: João Reis

Crédito: João Reis
Ainda em Campinápolis, a Setasc irá realizar o Mutirão da Cidadania nos dias 18 e 19 de abril, levando palestras sobre violência doméstica, tanto para a sensibilização das mulheres quanto para a conscientização dos homens; serviços do Procon, com orientações sobre o direito do consumidor; emissão de segunda via de certidões de nascimento, casamento e óbito; plastificação de documentos; e orientações, encaminhamentos, palestras, mesa de acolhimento e panfletagem sobre direitos humanos.

“Nós temos uma programação a ser realizada junto às aldeias indígenas de Mato Grosso, não só para levarmos as cestas de alimentos e os kits de higiene e limpeza, mas também para levarmos os serviços de cidadania por meio dos mutirões e, principalmente, realizar o levantamento das famílias que ainda não estão inseridas no SER Família Indígena, que é um programa idealizado pela nosso primeira-dama Virginia Mendes, que tem um carinho mais que especial pelos povos indígenas. Esse benefício recebido pelo cartão do SER Família Indígena é muito importante, pois através dele as mulheres indígenas podem adquirir alimentos diferentes daqueles que são entregues na cesta, e que irão atender ainda mais a família. Nosso objetivo é estar cada vez mais perto dos povos indígenas, auxiliando da melhor forma e com eficiência”, disse a secretária da Setasc, Grasi Bugalho.

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Entrega de cestas e mutirão da cidadania na Aldeia Sangradouro, no município de Primavera do Leste – MT.
Créditos: João Reis

Crédito: João Reis
As equipes da Setasc, Polícia Militar e Defesa Civil também estarão, entre os dias 15 e 20 de abril, no município de Marcelândia, visitando as famílias e entregando 550 cestas de alimentos e kits de higiene em aldeias indígenas da etnia Kayabi, localizadas no município.

Também serão entregues 150 cestas de alimentos e kits de higiene e limpeza para as aldeias localizadas em Feliz Natal, entre os dias 22 e 26 de abril.

Os indígenas da etnia Haliti-Paresi, das aldeias localizadas no município de Conquista D’Oeste, receberão a visita das equipes da Setasc entre os dias 29 de abril e 1º de maio. Nessas aldeias serão entregues 200 cestas e kits de higiene e limpeza.

Já os indígenas das etnias Guató e Boe-Bororo, de Barão de Melgaço, já receberam 80 cestas de alimentos e kits de higiene dos programadas SER Família, entre os dias 9 e 12 de abril.

Ainda estão previstas entregas de cestas para outras aldeias indígenas de Mato Grosso, em diversos municípios, até o fim do ano.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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