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Conceel-EMT participa do VII Encontro dos Conselhos de Consumidores do Grupo Energisa em Rondônia

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O Conselho de Consumidores de Energia Elétrica da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT) participou do VII Encontro dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica do Grupo Energisa, realizado em Porto Velho, Rondônia. O evento reúne conselheiros de diversos estados atendidos pela Energisa para debater os principais desafios e perspectivas do setor elétrico no Brasil. A programação segue até esta sexta-feira (09), no Hotel Golden Plaza.

A agenda inclui palestras técnicas, com destaque para temas como a modernização da distribuição de energia, os impactos e oportunidades do contrato de concessão com sandbox tarifário, e os projetos em andamento voltados à transformação dos sistemas de alta e média tensão.

Representando o Conceel-EMT, estiveram presentes o vice-presidente, Benedito Paulo de Abreu e a segunda secretária executiva, Ana Paula Silva.

“Estamos acompanhando de perto as mudanças no setor, garantindo que as decisões tomadas respeitem os direitos dos consumidores e promovam melhorias efetivas na qualidade do serviço”, afirmou o vice-presidente do Conceel-EMT, Benedito Paulo de Abreu.

O evento inclui ainda uma visita a Usina Santo Antônio. A hidrelétrica está localizada no Rio Madeira, na cidade de Porto Velho. A estrutura possui 50 turbinas do tipo Bulbo para geração de energia elétrica com potência de cerca de 71,6 megawatts. É a quinta maior hidrelétrica em operação no Brasil e uma das maiores do mundo.

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Sobre o CONCEEL/EMT
O CONCEEL/EMT tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões ligadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto pelas seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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