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Concessionária realiza obras de melhorias no Terminal Rodoviário de Cuiabá

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O Terminal Rodoviário de Cuiabá passa por sua primeira grande reforma estruturante em mais de 40 anos, desde a sua inauguração. Os investimentos só são possíveis devido à concessão realizada pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT).

As obras no Terminal Rodoviário Cássio Veiga de Sá começaram no final de julho deste ano, por parte da concessionária Sinart, que assumiu a gestão da rodoviária em maio de 2021. Estão previstos investimentos na ordem de R$ 18 milhões em um período de 25 anos.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, a Rodoviária de Cuiabá é um prédio com arquitetura diferenciada, e a concessão vai garantir conforto aos usuários. “O cidadão quer um ambiente limpo, um banheiro limpo, um local para fazer uma refeição. A concessão garante segurança e conforto para o passageiro que vai chegar ou sair de Cuiabá”, afirmou.

Na primeira etapa do trabalho já foi construído o muro de cercamento do local. Agora, estão em andamento as construções dos novos sanitários da área de espera das plataformas de embarque e de desembarque.

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Outro trabalho que está em andamento é o recapeamento das pistas de acesso da rodoviária, alvo constante de reclamações por parte das empresas de transporte. As pistas no embarque e no desembarque também ganharão asfalto novo.

“As obras seguem a todo vapor e logo a população de Mato Grosso terá um Terminal Rodoviário requalificado, com oferta ampla de serviços e melhores estruturas físicas”, afirmou o gerente da Sinart, Selmo Marques. 

O gerente explicou que também estão sendo construídas novas áreas administrativas no subsolo, que irão atender os serviços públicos, assim como a reforma da cobertura. O prédio inteiro será revitalizado em um prazo de dois anos, incluindo a adequação dos itens de acessibilidade em todos os níveis.

Todos os projetos da reforma foram revisados e aprovados pela Sinfra-MT. A concessão prevê a instalação de um elevador panorâmico, implantação de espaços para serviços comerciais, como caixa eletrônico, restaurante, lotérica, internet wifi e outras melhorias.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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