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Concorrência maior será nas regionais de Cuiabá e São Félix do Araguaia

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As regionais de Cuiabá e de São Félix do Araguaia são as mais disputadas pelos candidatos inscritos no concurso público do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). Irão ingressar, nas 14 regionais do órgão público, novos agentes fiscais estaduais de Defesa Agropecuária e Florestal 1, com exigência do ensino médio, e fiscais formados em engenharia agronômica e medicina veterinária. O concurso conta com 5.789 inscritos.

Dos 2.282 técnicos em agropecuária, a maioria (508) optou pela regional de Cuiabá, seguido por São Félix do Araguaia e Cáceres, com, respectivamente, 315 e 216 candidatos inscritos. A regional com menos candidatos inscritos é a de Água Boa.

A mesma situação ocorre com os 2.018 engenheiros agrônomos. Cuiabá é a preferência de 597, seguida de São Félix, com 296, e Lucas do Rio Verde, com 262 candidatos. A Regional de Juína teve menos interessados, com 58 inscritos no concurso.

Entre os 1.489 médicos veterinários inscritos, Cuiabá teve 284 inscrições. Em seguida vem São Félix do Araguaia, com 199 candidatos, e Rondonópolis, com 157 inscritos. A menor procura entre os veterinários foi para a região de Matupá.

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O diretor administrativo do Indea, Luiz Gustavo Tarraf, disse que não há vagas na sede das regionais, mas nas cidades em seu entorno. A ideia é que o concurso seja homologado até o início de julho, antes do prazo eleitoral, para convocar os aprovados o mais rápido possível.

“O concurso é para cadastro de reserva e nossa expectativa é convocar em torno de 100 classificados ainda neste ano e os demais, ao longo dos anos, conforme a necessidade da Administração Pública”, explicou. 

As provas do concurso público serão aplicadas no dia 29 de maio.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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