Crea Júnior de MT
“Conhecendo o Sistema Confea/Crea e Mútua” e “Empreendedorismo e Marca Pessoal” são temas de palestras do Crea Júnior de MT
MATO GROSSO
A Comissão do Crea Júnior de Mato Grosso promoveu no mês de novembro no auditório do Conselho Regional de Mato Grosso (Crea-MT), palestras com os temas: “Conhecendo o Sistema Confea/Crea e Mútua” e “Empreendedorismo e Marca Pessoal”. O evento faz parte do Encontro Estadual do Crea Junior. Na oportunidade foi apresentado o relatório de conclusão dos trabalhos da Comissão no estado em 2022, contando com a participação de acadêmicos de cursos de várias modalidades da Engenharia de Mato Grosso.
Ao fazer a abertura do encontro o presidente do Crea-MT, Eng. civil Juares Samaniego detalhou sobre a extrema importância de levar informações sobre o funcionamento do Conselho a os futuros engenheiros, que depois de formados podem se associar em várias entidades de classe ligadas as profissões do Sistema. Dependendo da modalidade poderá ser na Abenc-MT, Senge-MT, IEMT, Ibape-MT, Amaest e a Associação dos Engenheiros Eletricistas , entre outras entidades inseridas no Crea-MT.
“ Às vezes chega ás faculdades que o conselho não ajuda o profissional, que só arrecada. O conselho dá atribuição por ser profissional e fiscaliza o exercício ilegal da profissão. Ele abre mercado ao engenheiro na hora que vai fiscalizar uma obra, que pode deparar com uma falta de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), documento que é um contrato feito com o proprietário daquela obra. A função do Crea-MT não é fiscalizar a construção e sim a existência de um técnico habilitado no local”, disparou Juares.
A coordenadora do Crea Júnior de Mato Grosso, conselheira Eng. civil Luanna Lima, conduziu a palestra: “Conhecendo o Sistema Confea/Crea e Mútua”, explicando aos estudantes de engenharia presentes, sobre a criação do Sistema, leis, funcionamento, ética, que é uma autarquia federal especial da administração indireta de abrangência nacional de instância máxima na regulamentação do exercício profissional , entre outras atribuições e uso do título profissional, além das documentações obrigatórias, como a ART.
“Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e a Certidão de Acervo Técnico (CAT), habilitação, tramitação de processos, ética, leis entre outros assuntos. A ART é válida como garantia dos serviços prestados por profissional habilitado, alimenta acervo Técnico do Profissional e é imprescindível para fiscalização, definindo as responsabilidades entre as partes e garantindo os direitos autorais”, disse Luanna.
A palestra: “ Empreendedorismo e Marca Pessoal” foi ministrada pela jornalista Janaina Gahyva. “Foi um grande prazer falar para o público do Crea-Jr porque se eu tivesse tido a oportunidade de ouvir sobre empreendedorismo, posicionamento, reputação, marca pessoal especialmente, quando eu ainda estava na faculdade, teria uma outra visão ao iniciar a carreira profissional, mas não pensamos porque somos muito jovens quando entramos na faculdade. Bem orientadas as pessoas percorrem o caminho correto, pós-faculdade, pensando no posicionamento da marca pessoal, em planejar, economizar e investir ainda na faculdade”, explicou Janaina.
O acadêmico do 3° semestre do curso de Engenharia de Controle e Automação da UFMT, Guilherme Ribeiro avaliou como de suma importância as palestras sobre funcionamento do Sistema Confea/Crea e Mútua, além de entender um pouco como será o caminho depois de formado. “Existem muitas dúvidas, inclusive entre os colegas. Um fato que acho interessante e que aprendi nesse decorrer do curso, inclusive depois que comecei a participar do Crea Jr, quando vou dar entrada no processo para emitir o registro, ou seja, até 06 meses após a formatura terei desconto na primeira anuidade do Sistema. E muitos estudantes de engenharia não sabem disso, deixam de se informar depois e acabam perdendo esse benefício”, disse Guilherme.
Já para acadêmica Maria Karolinne Gama do 3º semestre de Engenharia Química da UFMT, foi uma oportunidade para sanar dúvidas, saber como é a “casa do profissional”, o Crea-MT, e como esse órgão funciona em prol da defesa dos profissionais. Quais a regulamentações para atuar na área e o que é a Anotação de Reponsabilidade Técnica (ART).
A coordenadora geral de Comissão estudantil do Crea Júnior, estudante de Engenharia de Minas da UFMT, Yasmim Bandeira apresentou o relatório de conclusão dos trabalhos da Comissão no estado em 2022.“ Ressaltamos que as ações do programa propõem a colaboração com a formação do profissional, conscientizando o estudante o quanto o papel das profissões são importantes junto à sociedade, orientando esse futuro profissional para conduta ética e responsável na futura profissão facilitando o entendimento da dinâmica do exercício profissional”, disparou Yasmim detalhando sobre a participação do Crea Júnior na Semana Oficial da Engenharia em Goiânia (Soea) em outubro e outros eventos e atividades realizadas pela Crea rj de MT ao longo do ano.
Na oportunidade a diretora administrativa da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-MT(Mútua-MT), Eng. sanitarista Suzan Lannes Ainda, apresentou sobre os benefícios da Mútua-MT conhecida como o braço social do Sistema. “ A instituição em questão oferece soluções em benefícios diferenciados que proporcionam uma melhor qualidade de vida e ajudam os profissionais a alcançarem seus objetivos pessoais”, disse Suzan.
Cristina Cavaleiro /Gerência de Relações Públicas, Marketing e Parlamentar (GEMAR) com Assessoria do Crea-MS/Fotos: Rennan Kawahara
Fonte: CREA-MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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