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Conselheiro preside mesa durante VI Jornada de Direito da Saúde

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O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) Guilherme Antonio Maluf presidiu a mesa “Aspectos destacados do Direito da Saúde”, promovida na manhã desta sexta-feira (16), durante a VI Jornada de Direito da Saúde. O evento é fruto de parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso (TJMT).

O debate foi ladeado pelo conselheiro do CNJ e supervisor do Fórum Nacional do Poder Judiciário para a Saúde (Fonajus), Richard Kim, pelo professor associado do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de São Paulo (FMUSP), Arthur Guerra de Andrade, e pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde (Sectics-MS), Carlos Gadelha.

Presidente da Comissão Permanente de Saúde e Assistência Social do TCE-MT e médico por formação, o conselheiro ressaltou a importância do tema abordado. “Nós abordamos saúde mental, os avanços tecnológicos e, principalmente, a escassez de orçamento. São temas muito relevantes e que, com frequência, buscam o judiciário à procura de soluções”.

Foto: Tony Ribeiro/TCE-MT
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Na ocasião, o conselheiro também salientou a relevância da união de esforços em prol de um bem comum. “A Saúde não consegue se fazer na sua plenitude apenas com a gestão do Poder Executivo. É necessário atores complementares, como o Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas para que, de mãos dadas, possam fortalecer o Sistema Único de Saúde, que é um sinônimo da saúde da população brasileira”.

A VI Jornada de Direito da Saúde trata sobre temas relevantes para a qualificação e racionalização da judicialização da saúde. Parte da agenda será destinada à aprovação de novos enunciados sobre o direito da saúde, além da possibilidade de revisão dos enunciados aprovados na III Jornada de Direito da Saúde. 

A Jornada faz parte das ações do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde (Fonajus), criado em 2010 pelo CNJ, para o monitoramento e a resolução das demandas de assistência à saúde. Sua criação decorreu do elevado número e da ampla diversidade dos litígios referentes ao direito à saúde, bem como do forte impacto dos dispêndios decorrentes sobre os orçamentos públicos.

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Secretaria de Comunicação/TCE-MT

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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