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Construção de asfalto, rede de distribuição de gás e Batalhão do Corpo dos Bombeiros pelo Governo levam desenvolvimento ao Distrito Industrial

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A região do Distrito Industrial em Cuiabá passa por mudanças significativas a partir de investimentos do Governo do Estado, na construção de asfalto, do Batalhão do Corpo de Bombeiros e do gasoduto, que será instalado em mais de 70 empresas, inicialmente, e depois irá beneficiar 260 indústrias. As três obras estão previstas para ser concluídas ainda neste ano.

As ruas do polo industrial estão recebendo asfalto novo, com investimentos de R$ 21 milhões da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra). São 461.760 metros quadrados de 23 ruas e seis avenidas asfaltados. A obra já está 75,58% executada.

A construção do prédio do Batalhão no Distrito Industrial será um ganho enorme para a comunidade e para os empresários. Hoje, a unidade que atende a região fica no bairro Coxipó, a cerca de 7 km de distância.

O novo prédio vai custar R$ 4,2 milhões, em recursos do Governo de Mato Grosso e do Ministério Público Estadual (MPE). Até agora 55% da obra foi realizada e a previsão de entrega é setembro de 2023.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges, afirma que a nova unidade vai atender a população dos bairros vizinhos, como o Pedra 90 – um dos maiores bairros da capital -, e também as indústrias da região.

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“A unidade vai otimizar e diminuir o nosso tempo de resposta nas ocorrências, como também contará com uma equipe especializada em atendimentos envolvendo produtos perigosos. Esta região não só conta com indústrias, como também um grande fluxo de caminhões que chegam da BR-163, carregados com produtos muitas vezes altamente inflamáveis”, destaca.

O novo batalhão ainda será importante na formação e capacitação de bombeiros militares, já que um centro de treinamento será instalado no local. “Teremos um amplo espaço com salas de aulas e instrumentos de treinamento, como contêineres. Os bombeiros estarão ainda mais aptos para o combate de incêndios urbanos e rurais, além de salvamentos em altura”, explica o comandante.

Rede de distribuição de gás

Com investimento de R$ 33,2 milhões, o gasoduto que está sendo construído no Distrito deve resultar na economia de até 50% no custo das operações das empresas, com o armazenamento do gás natural trazido da Bolívia, e ainda reduzir os impactos sociais e ambientais.

A tubulação terá 30 km de extensão e capacidade para fornecer 4,5 milhões de metros cúbicos de gás natural por mês. Na obra é usada a tecnologia de furo direcional, um método não destrutivo e que não requer a retirada do asfalto para a instalação do duto.

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Essa será a primeira rede de distribuição de gás natural estadual, após 20 anos de espera. 

A obra já está com cerca de 20% de execução e pretende reduzir os custos das empresas, atrair novos investidores e gerar novos empregos no setor industrial da baixada cuiabana.

“Para a construção da rede de distribuição de gás, o governo do estado está adotando as melhores tecnologias construtivas disponíveis no mercado que minimizam impactos ambientais e sociais; através da prática de perfuração direcional, metodologia não destrutiva (MND) que reduz a abertura de asfalto em 95%, não sendo necessário danificar o local para a instalação do duto, o que gera economia aos cofres públicos e evitando obstruções de vias e transtornos à população”, diz o presidente da MT Gás, Rafael Reis.  

As obras começaram em agosto do ano passado e devem ser concluídas no início do segundo semestre.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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