MATO GROSSO
Controlador-geral participa de reunião técnica do Conselho Nacional de Controle Interno
MATO GROSSO
O secretário-controlador geral do Estado de Mato Grosso, Emerson Hideki Hayashida, participará nesta quinta-feira (24.03) e sexta-feira (25.03) da 41ª Reunião Técnica promovida pelo Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), sediado em Natal, no Rio Grande do Norte.
O destaque deste ano é a realização de duas Câmaras Técnicas, uma debaterá a Lei Anticorrupção e a outra Auditoria e IA-CM, que ocorrerão de forma simultânea durante a Reunião Técnica. Durante o encontro também serão divulgados e discutidos os resultados do diagnóstico do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC).
Nas palestras, serão abordados temas como Compras Públicas e Nova Lei de Licitações. Além de abordar iniciativas e boas práticas direcionadas aos municípios e o resultado da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA).
Na agenda administrativa da RTC ainda serão tratadas questões como o aplicativo para o Conaci, planejamento estratégico, plano de comunicação, livro do Conselho, aprovação de resoluções e diretrizes para Grupo de Trabalho sobre Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Também estarão presente ao evento, a secretária adjunta de Ouvidoria Geral e Transparência da CGE-MT, Elba Vicentina de Moraes, e a superintendente de Processos de Pessoa Jurídica, Karen Cristina Oldoni. A superintendente Karen participará da câmara técnica da Lei Anticorrupção.
Encontro Nacional
Durante a 41ª Reunião Técnica serão definidas as datas para a realização do Encontro Nacional dos órgãos de Controle Interno de 2022, que terá como anfitrião o Governo de Mato Grosso, por meio da CGE-MT. Mato Grosso foi escolhido para sediar o evento na última reunião técnica, realizada em Goiânia (GO), em dezembro de 2021.
O encontro nacional acontece uma vez por ano, geralmente entre os meses de setembro e outubro, tendo como sede um estado filiado ao Conaci.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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