MATO GROSSO
Convênios de R$ 96,3 milhões para asfaltar estradas municipais fortalecem desenvolvimento de regiões em MT
MATO GROSSO
Para levar mais qualidade de vida à população da zona rural dos municípios mato-grossenses, o Governo do Estado firmou convênios com seis prefeituras para asfaltar rodovias municipais, ou vicinais. São estradas que não fazem parte da malha rodoviária estadual ou federal, mas que são importantes por ligarem pontos distantes dentro dos territórios municipais.
O investimento via Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) será de R$ 96,3 milhões, sendo que R$ 37,1 milhões repassados pelo Estado. Algumas estradas também contam com o apoio de associações locais.
O prefeito de Água Boa, Mariano Kolankiewicz Filho, explicou a importância dessas estradas para os municípios.
“Água Boa tem em torno de 2.500 quilômetros de estradas não pavimentadas. Somos uma cidade do agronegócio, que a cada ano vem plantando e desenvolvendo mais. Então, essas estradas vão atender toda a nossa logística”, afirmou.
No município foram firmados dois convênios, totalizando R$ 25,7 milhões. A Sinfra irá repassar R$ 9,5 milhões para asfaltar 19 quilômetros da rodovia AB-100 e mais R$ 1,8 milhão para 3,6 km da AB-154.
“Então, essa parceria do Governo com a Prefeitura de Água Boa e os produtores rurais para a construção das estradas vai ajudar a desenvolver cada vez mais os municípios e o nosso Estado”, completou o prefeito Mariano.
O governador Mauro Mendes lembrou a importância dessas obras.
“São municípios que já tiveram a felicidade de vencer o desafio de realizar asfalto na zona urbana e agora começam a levar esse benefício à zona rural, porque lá também moram dezenas, centenas e milhares de mato-grossenses que também precisam de qualidade de vida no ir e vir de todo dia, em seus deslocamentos”, disse.
Em Cláudia, foi firmado um convênio de R$ 2,1 milhões para asfaltar dois quilômetros da Estrada Valdinere. O prefeito Altamir Kurten explicou a importância da estrada para o município.
“Vai permitir que a gente faça a ligação de Santa Carmem, Cláudia e Nova Santa Helena com a BR-163. Para a nossa logística, vamos melhorar 100% as condições de acesso a produtos e serviços”, disse.
Ele lembrou que, em fevereiro deste ano, a Sinfra assinou outro convênio para asfaltar 25,14 km da Estrada Darlene. “É muito importante para o desenvolvimento do nosso município, para que a infraestrutura melhore, para podermos ter um frete mais barato e também ser atraente para novos investimentos”, completou.
Também assinaram convênios para estradas municipais os municípios de Canarana, Sinop e Tapurah. Outros convênios ainda foram assinados com General Carneiro, Nova Monte Verde, Vale de São Domingos e Novo Santo Antônio para construção de pontes em estradas municipais.
Fonte: Governo MT – MT


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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