MATO GROSSO
Convidada como embaixadora e madrinha do projeto CEDIS, primeira-dama de MT visita instituição
MATO GROSSO
Na oportunidade, Virginia Mendes, madrinha do projeto, ainda conheceu as atividades desenvolvidas pela associação com público diversificado, além de egressos do sistema prisional. Durante a visita, também foram entregues, por meio da Setasc, 100 cestas de alimentos e 100 kits de higiene e limpeza às famílias devidamente cadastradas.
A Associação Mais Liberdade busca oportunizar aos egressos formação, participação e liderança na resistência, luta e superação do cárcere. As atividades incluem atendimento social, psicológico, jurídico, formação, qualificação e encaminhamento em rede. Atualmente, são oferecidas oficinas de costura e confecção de tapetes.
Para a primeira-dama Virginia Mendes, receber a homenagem com o ‘CreSER’ e ser madrinha do projeto CEDIS é motivo de orgulho. “É uma honra participar deste projeto com tantas pessoas unidas por essa causa”, afirmou.
Virginia destacou o trabalho do presidente da associação e da sua mãe, Celi Lourdes. “Imagino a dor que a senhora sentiu quando o Sandro passou por toda a situação que ele enfrentou, porque filho é filho, e o Sandro hoje é e sempre foi seu orgulho. Ele é referência para todas essas pessoas aqui”.
Egresso do Sistema Prisional, Sandro Lohmann aproveitou as oportunidades e hoje lidera o projeto social com o apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Penitenciário. As atividades incluem ex-presidiários, pessoas em vulnerabilidade, pessoas da comunidade e migrantes. Sandro falou da satisfação de ver o sonho da construção da sede com 1.020 m² se consolidando e agradeceu o apoio da primeira-dama Virginia Mendes.
“Para quem já está conosco desde o início e chegou aqui há pouco mais de um ano e meio, hoje estamos assistindo ao começo de um sonho. Agradeço de coração a todo o apoio da nossa madrinha, primeira-dama Virginia Mendes, neste projeto, por apoiar nossa instituição, nossa causa e por acreditar nestas pessoas. Pessoas que precisam mudar de vida, ressignificar suas vidas e que precisam de novas oportunidades”, agradeceu.
Keila Rayane, egressa do sistema prisional, é uma das monitoras do projeto. Ela ressaltou a importância do apoio do Sandro e reconheceu a atenção que a primeira-dama Virginia Mendes dispensa. “Sou muito grata ao Sandro e por este espaço. Aqui, a gente vem lutando a cada dia para poder dar o melhor às nossas famílias também. Já terminei meus estudos e posso motivar as pessoas que frequentam a associação, porque assim como eu consegui, elas também podem. Dona Virginia, sou muito grata à senhora por todo esse carinho que a senhora tem conosco e por abraçar nossa causa”.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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