MATO GROSSO
Corpo de Bombeiros arrecada 1,1 toneladas de alimentos que serão doados a entidades filantrópicas
MATO GROSSO
O concerto musical do aniversário de 24 anos da Banda do Corpo de Bombeiros Militar Mato Grosso (CBMMT), apresentado ao público no Teatro Zulmira Canavarros, arrecadou 1,1 toneladas de alimentos que serão destinados a entidades filantrópicas de Cuiabá.
Foram arrecados 746 kg de arroz, 78 kg de feijão, 178 kg de açúcar, 69 kg de macarrão, 52 kg de farinha de trigo, além de farinha de mandioca, fubá de milho, óleo de soja, leite, milho de canjica, grão de bico e outros. Os ingressos foram trocados por 2 kg de alimentos que dava direito a um lugar na plateia para assistir ao show musical.
“Este grande evento tem uma missão social, filantrópica do qual buscamos arrecadar alimentos para que o Governo de Mato Grosso e Assembleia Legislativa distribuam a instituições, para que possam ajudar famílias carentes. Pensamos unir o útil ao agradável”, declarou o comandante-geral do CBMMT coronel Alessandro Borges.
A comissão da banda segue organizando o processo para entrega dos alimentos. Meia tonelada, ficará à disposição da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) que deve escolher quais instituições serão beneficiadas. O restante será entregue para o Abrigo Bom Jesus de Cuiabá ainda nesta semana.
Esssa ação social é promovida pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, Governo de Mato Grosso, em parceria com Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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