MATO GROSSO
Corpo de Bombeiros capacita militares de MT, do DF e 8 estados para primeiros socorros em cães de resgate
MATO GROSSO
“Em algumas ocorrências, os cães de busca podem se ferir e há casos mais simples e outros mais graves. Por isso, esse curso se torna tão necessário e importante para resgatar a vida dos cães”, explica o coordenador do curso, capitão Felipe Saboia, sargento-adjunto do 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Várzea Grande (2ºBMM) e membro do Núcleo de Operações de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (NOBRESC).
“As atividades de busca e resgate com cães têm crescido muito no Brasil nos últimos anos, em razão dos desastres que aconteceram. Por isso, precisamos investir no cuidado com esses animais. O atendimento pré-hospitalar em cães já faz parte da grade curricular de formação dos bombeiros, mas é algo bem pontual. Com o curso, esses 29 militares estarão mais aptos”, explica um dos instrutores do curso, sargento Lucas Berzotti, do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná.
Além de Mato Grosso e Distrito Federal, participaram da capacitação bombeiros militares de Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Norte, Sergipe, Amazonas, Rio de Janeiro e Bahia. Mato Grosso do Sul participou com a Polícia Militar, enquanto Mato Grosso contou também com servidores do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Batalhão de Operações Especiais, Polícia Rodoviária Federal e Serviço de Operações Especializadas (SOE).
Segundo-tenente San Diogo Lima, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte, é um dos alunos do curso. Esta é a segunda vez que ele vem para o Estado realizar uma capacitação.
“Esta é minha segunda vez em Mato Grosso, mais uma vez com uma especialização em cães. Foi extremamente gratificante e grandioso. Esse curso colaborou com o crescimento dos militares de Mato Grosso e de outros estados brasileiros”, afirmou.
“Foi muito proveitoso. Uma experiência única e optei por aproveitar ao máximo o curso para absorver conhecimento. São realidades que podemos nos deparar durante o dia a dia e é essencial estar capacitado para atender os cães que são tão parceiros seja nas buscas, como também na companhia”, explicou o soldado Rafael Afonso, do 1º Batalhão de Cuiabá, aluno do Curso.
Os alunos do curso realizaram ao longo da semana aulas teóricas e práticas e foram submetidos na tarde de quinta-feira (02) a uma simulação com um possível cenário de uma ocorrência.
“Todas as capacitações realizadas nos últimos anos tem sido de suma importância para a corporação. Não somente o Corpo de Bombeiros, como também outras forças de segurança do Estado, têm recebido muitos investimentos do Governo de Mato Grosso em modernização e capacitação para os militares. Isso se reverte em um melhor atendimento para a população”, finalizou o capitão.
Treinamento em escombros
Este é o segundo curso de capacitação dos bombeiros com cães realizado em 2023. No início de janeiro, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso reuniu oito bombeiros militares e as cadelas Sheron, Athena e Bela para o Simulado de Busca, Resgate e Salvamento com cães do Núcleo de Operações de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (NOBRESC), em uma área anexa ao Hospital Santa Rosa, em Cuiabá.
A simulação foi realizada com duas vítimas em óbito e uma vítima ainda com vida, em escombros de uma demolição. O trio de cães realizou as buscas do tipo venteio, quando o animal fica livre, sem estar preso a uma coleira, para realizar as buscas por toda a área onde há eventuais vítimas.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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