MATO GROSSO
Corpo de Bombeiros detecta apenas um foco de calor no Pantanal mato-grossense
MATO GROSSO

“Ontem, devido às chuvas que finalmente chegaram na região, registramos focos apenas na Transpantaneira e no rio Paraguai, próximo a Cáceres. Já nesta terça, até às 11h da manhã, há apenas um foco registrado em nosso satélite de referência, próximo ao Parque Nacional do Pantanal, no Rio Paraguai”, explica o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Marco Aires.
“A não-detecção de um foco de calor não significa que o incêndio está completamente extinto, mas que a intensidade das chamas diminuiu significativamente. É por isso que nossas ações não chegaram ao fim. As equipes continuam lá para monitoramento in loco, combate de eventuais pontos de incêndios e rescaldo”, completou.
No total, 120 militares do Corpo de Bombeiros, Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) e agentes da Defesa Civil do Estado estão nas oito frentes de combate aos incêndios. Deste total 90 homens estão no Parque Estadual Encontro das Águas e Transpantaneira.
Além destas frentes, os militares também combatem o fogo na bacia hidrográfica do Rio Sararé, região de Mimoso, comunidade São Pedro de Joselândia, região do rio Paraguai em Cáceres, fronteira com a Bolívia/San Matías, e nas áreas federais Parque Nacional do Pantanal/Reserva do Dorochê e Terra Indígena Portal do Encantado.
As ações contam com o apoio de aviões para o despejo de água para diminuir a intensidade das chamas e aumentar a umidade do ar, helicóptero e 11 barcos para a infiltração de equipes, 13 viaturas e caminhões-pipa.
Os incêndios no Pantanal mato-grossense são monitorados com satélites de alta tecnologia para orientar as equipes em campo.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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